quinta-feira, 6 de março de 2008

15: Sobre Fogo Amigo, Concessões e Montagem (de novo)


No final de novembro de 2007, com a quarta versão da montagem concluída, fui ingênuo ou arrogante a ponto de achar que o filme já estivesse quase pronto.

Certo disso, resolvi fazer uma sessão para amigos. Pensei que iria receber alguns aplausos, ouvir poucos toques, fazer os inevitáveis ajustes e acabar o processo. O Colégio Santa Cruz nos cedeu seu auditório, e eu nem fui conferir se o projetor estava calibrado corretamente para a cópia precária que tínhamos. Não estava, mas os detalhes técnicos não impediriam ninguém de apreciar o filme. Mas invés dos poucos toques que aguardava, o que recebi foi uma artilharia pesada à queima-roupa. “Fogo amigo”, como dizem em Brasília.

Não doeu tanto. Sabia que todos estavam apenas interessados em me ajudar a melhorar o filme. Amigos do peito – mesmo assim foi duro.
Após a projeção, os aplausos foram mais educados do que entusiasmados, e seguidos de uns cinco segundos de silêncio.

“Ferrou”, pensei. Para evitar o constrangimento geral, abri a fuzilaria com um tiro no próprio pé: “Não estou muito seguro em relação ao primeiro ato do filme. O que acham?”
“De fato está meio fraco”, um amigo emendou de bate pronto. Outras vozes se seguiram e por quase uma hora fui anotando a lista de problemas que me eram apresentados e que, pelo volume, me ocorreu organizar em ordem alfabética.

Um filme sobre cegueira onde o diretor não conseguiu enxergar o que só naquele momento se revelou. Irônico. Lembrei da expressão “gelatina inútil”, que é como Glocester se refere aos seus olhos em Rei Lear, por não ter enxergado que Edmundo, seu filho bastardo, o enganava. É também sobre este tipo de cegueira que fala esta história.

Não vou aborrecer-lhes (ou alertá-los?) sobre a lista de problemas encontrados no filme, porém o que mais me preocupou foi a dificuldade de alguns amigos em se relacionar com os personagens sem nome e história. Na literatura isso funcionou perfeitamente, mas no cinema percebi que não seria tão fácil.

Como uma espécie de instinto de sobrevivência, minimizei alguns comentários que pareceram ter mais relação com a história do Saramago do que com o filme. Ignorei outros tantos por serem subjetivos, questão de gosto pessoal. Mas fora esses, o resto do pacote não poderia ser ignorado e me preparei para começar uma quinta versão de montagem já no dia seguinte.

De 2h20, esta nova montagem foi para 2h12. Escaldados, só o Daniel e eu assistimos a nova versão, e depois de vê-la já partimos direto para o sexto corte, o qual seria mostrado para os distribuidores e investidores no início de 2008. Trabalhamos entre o Natal e o ano novo e despachamos os DVDs no dia 02 de janeiro.

Do Canadá, Japão e Brasil vieram boas notícias. Em NY, onde fui pessoalmente levar a cópia, deu trave. A eficiente turma da Miramax, distribuidora nos EUA, disse que gostou, mas fizeram muitas ressalvas, principalmente quanto à intensidade do filme.

Por contrato, o corte final é meu, mas os caras sabem o que dizem e aproveitei este expertise e a minha disposição para repensar mais uma vez a montagem. Achei que foram hipersensíveis em relação às cenas de violência sexual e não dei tanta importância aos comentários. Nenhum amigo no Brasil havia levantado este problema. Norte-americanos são mais moralistas, generalizei. Mas mesmo assim, como política de boa parceria, decidi diminuir um pouco a voltagem do filme. Um pouco.

Voltei para São Paulo no dia 14 de janeiro para atacar a sétima versão que deveria ser mostrada em Toronto, em um primeiro test screening. Diretores costumam odiar test screenings, mas eu gosto. Eles colocam de 300 a 500 pessoas num cinema, projetam o filme ainda não totalmente acabado, e na saída todo mundo preenche uma ficha de avaliação cujas duas perguntas mais importantes são:

1 – Você classificaria este filme como: excelente; muito bom; bom; regular ou pobre.
2 – Você recomendaria fortemente este filme para um amigo?; recomendaria o filme a um amigo?; recomendaria com ressalvas?; não recomendaria?

Fora isso, avalia-se a performance dos atores e o interesse despertado por cada personagem. Há perguntas sobre o andamento do filme – lento, correto ou rápido. Pede-se uma avaliação do interesse despertado pelo início e final do filme, e levantam-se os pontos positivos e negativos, informações que serão usadas para fazer o trailer e o cartaz.

Depois que todos entregam suas fichas, eles mantêm umas 25 pessoas na sala e tem início o chamado focus group, no qual se levantam questões específicas, incluindo perguntas que o diretor ou os produtores queiram fazer.

Pois bem, entre os dias 14 e 25 de janeiro, o Daniel e eu tivemos que montar a sétima versão tentando solucionar os problemas levantados em NY pela Miramax, fomos para BH por três dias remontar a trilha sonora e voltamos correndo para preparar todo o pacote para o temido test screening em Toronto. Fizemos em 11 dias o que levaria uns 25.

A turma da finalização começou a virar madrugadas para aprontar uma boa cópia. Dia 25 de janeiro, tirei literalmente a fita da máquina aos 45 minutos do segundo tempo e saí correndo para o aeroporto.
“Não vai dar tempo, você vai perder o vôo”, garantiu o motorista.
“Provavelmente, mas com o Nelson Jobim no Ministério da Defesa e os amigos do Lula na Infraero e na ANAC eu tenho chances”, respondi, “Vamos tentar”.
Batata! O vôo atrasou 50 minutos e eu embarquei.

Antes não tivesse embarcado
O test screening começou bem. A imagem e o som estavam excelentes. Havia 540 pessoas na sala e gente para o lado de fora. Até o meio do filme senti que a platéia estava comigo, então veio a primeira cena de estupro, quando umas 16 mulheres foram levantando e saindo. “Será que passamos do ponto?”, me perguntei. Veio então a segunda cena de estupro e mais 42 (!) mulheres deixaram o cinema. “Sim, passamos do ponto!”, respondi para mim mesmo. Eis que chega a cena onde a Mulher do Médico mata o Rei da Camarata 3, e nessa hora minha surpresa foi ainda maior: o cinema explodiu em aplausos e gritos de “well done” assim que a tesoura da Julianne Moore entrou na garganta do Gael.

Alguma coisa está errada quando uma platéia de civilizados canadenses comemora como adolescentes em cinema do interior uma dona de casa cortando a jugular de um ceguinho boa pinta. Capitão Nascimento revisitado. Como saio desta?

O resultado da pesquisa apenas confirmou o que eu já imaginava após a sessão. Os números não foram formidáveis. Entre as razões pelas quais mais pessoas não avaliaram o filme como excelente, os 5 primeiros itens
mencionados estavam relacionadas a intensidade:

1 – Cena de estupro muito forte. 2 – Cenas de estupros muito longas. 3 – Muitas cenas de estupro. 4 – Filme muito intenso. 5 – Filme difícil de assistir.

E pensar que eu estava com medo de ter feito um filme muito limpinho... Tive que dar o braço a torcer para o pessoal da Miramax, havia mesmo passado do ponto.

Para completar a noite desastrosa no focus group, uma mulher, que havia avaliado o filme como “pobre”, fazia questão de participar ativamente do debate levantando todo tipo de problema que passava pela sua cabeça perversa e despenteada. Se o braço da minha poltrona fosse removível provavelmente teria tentado acertar aquele cucuruto grisalho de onde saía sua voz irritante:
“The sexual violence is totally gratuitous in the film”, dizia.
“Fecha essa matraca e vá pentear esse cabelo minha senhora!”, eu replicava mentalmente. “E aproveita e bota uma tintura também!”

...

Perdão. Me deixei levar pela emoção.

...

Na manhã seguinte, após uma ótima reunião com os produtores e distribuidores, saí convencido que deveria dar mais alguns passos atrás na intensidade. Estaria me vendendo ao mercado? “Talvez sim”, sugeriu minha mulher. “Obviamente que sim”, afirmou minha filha. Mas é claro que eu neguei.

Lembrei de um excelente filme que muita gente nem percebeu que era tão bom por causa de duas cenas excessivamente violentas: Irreversível, do franco-argentino Gaspar Noé. Por acaso eu estava na premiére deste filme em Cannes e lembro que parte da platéia saiu no meio da sessão berrando impropérios contra o diretor. O Gaspar Noé se divertia com isso, mas, no meu caso, realmente gostaria que o os espectadores conseguissem recuperar algum humor ou boa vontade depois das cenas mais pesadas para chegar até o final da história. A última cena está bacana, vale ser vista.

Mais uma vez frustrada minha expectativa de fechar o filme, me vi novamente na sala de montagem rumo à oitava versão. Desta vez não só aliviaria a barra pesada, mas também tentaria uma idéia meio radical que me ocorreu no vôo de volta: desestruturar completamente a narrativa, até então linear, e com isso poder cortar mais uns 15 minutos do início do filme. Este trabalho tomou mais uma semana, e ao invés de um oitavo corte acabamos montando também um nono e um décimo, que levei à NY para decidirmos qual versão mostraremos no segundo test screening, que desta vez acontecerá nos EUA.

Hoje é dia 25 de fevereiro. Embarco amanhã para NY, mais uma vez para mostrar a versão escolhida. De tanto rever estas cenas minha paciência está se acabando. Imagine o que é ficar assistindo ao mesmo filme diariamente por cinco meses. Cenas ou falas que eu gostava anteriormente agora me parecem ruins ou desnecessárias para a trama, então eu vou cortando fora. Estamos agora com uma hora e cinqüenta e nove minutos de filme. Isso parece um processo de destilação ou de redução de um caldo. Tende a sobrar apenas o que interessa, o que tem sabor, quero crer.

Este décimo corte será mostrado para uma platéia norte-americana na quinta-feira, dia 28 de fevereiro. Se tudo correr bem, dia três de março começa a pré-mixagem e estarei livre do filme por duas semanas. Pretendo sumir nestes dias para conseguir reaver um certo frescor antes de começar a mixagem final. Se houver notícias neste ínterim , ou novas versões a caminho, escrevo mais um texto curtinho.

Mas que a Nossa-Senhora-dos-Test-Screenings seja misericordiosa comigo desta vez.

Amém.

651 comentários:

«Mais antigas   ‹Antigas   601 – 651 de 651
Brasil Empreende disse...

Ola. Estou passando para convidar para conferir a postagem: “Download: Um futuro com três pontos...” Estamos realizando, também, três enquetes e gostaríamos de contar com o voto de vocês.
Sua visita será um grande prazer para nós.
Acesse: www.brasilempreende.blogspot.com
Atenciosamente,
Sebastião Santos.

Lucifer_Sam disse...

Fernando, já que escolheu atores takedas, japoneses, para o elenco, vou usar do I-Ching para este comentário, feito numa época em q a maioria das pessoas já inclusive o esqueceu.
Achei o uma obra prima, e que, embora sejam linguagens absolutamente distintas, o filme meio que personaliza situações que no livro passam ao largo no estilo de torrente líquida e branca de Saramago.
O homem modesto levou sua missão a cabo- hex 15, modéstia-; e blindness, ensaio sobre a cegueira vai se tornar um clássico qdo for compreendido pela crítica do Cinema com C à qual se refere paulo Emílio em "A Personagem Cinematográfica"- vc fez um´excelente filme!
Parabéns!
ps: continue, por favor, a postar tuas idéias neste blog, ou abra outro, sei lá- faz bem a nós leigos sabermos o dia-a-dia dos profissionais da área.

UD disse...

É... 609 comentários antes desse, tenho forte competição.

Bom, poderia aqui iniciar meus dizeres com algum elogio, mas me falta o tempo e os caracteres.

Sei bem que existe grande chance de que você jamais venha a ler esse comentário, mas tendo eu lido em uma sentada os seus 15 posts, me sinto inclinado a tentar.

Enfim, escrevo lhe pedindo um emprego.

Bem, não um emprego, um estágio.

Bem, não um estágio, uma oportunidade.

Tento ser cineasta a algum tempo, e me vejo cada vez mais precisando de alguma orientação.

Orientação essa que, apesar do curso superior em cinema e de trabalhos na área, até hoje só encontrei no diário de blindness e anteriormente no de o jardineiro fiel.

Portanto pensei, "poxa, se esse blog me ajudou tanto, por que não tentar trabalhar com o fernando e aprender mais? "

Então isso sou eu tentando. (e sim, sei bem que essa é a mais idiota das tentativas, mas ainda sim é uma tentativa)

Sou fluente em inglês, decente no espanhol e pavoroso no francês.

Sou razoavelmente organizado e bom cozinheiro.

Por fim, espero que entenda esse pedido também como aquele elogio suprimido no início.

Uma vez que, se quero trabalhar contigo, é somente por que tenho grande admiração pelo excelente trabalho que tem feito.

É isso, meu e-mail é thiagokatol@hotmail.com

Caso leia, caso tenha alguma vaga em algum projeto, ou caso precise de alguém pra servir café no set, aqui estou.

é, não aguardo retorno, mas espero por um.

De qualquer forma, sou muito grato pelas aulas.

Grande abraço.

Thiago

UD disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Angela Monteiro disse...

Olá Fernando. Tudo bem? Moro no interior de Minas e aqui as novidades demoram a chegar, por isso fui até o Rio de Janeiro assim que o filme estreou.Já havia lido o livro mas com certeza o filme foi surpreendente! Parabéns por todos os seus filmes que tive o prazer em assistir e por este SURPREENDENTE!! A propósito, ja que estou aqui no seu blog, a algum tempo enviei a vc um romance de minha autoria "Meu Amigo Azul" mas não obtive resposta se recebeu ou não. Poderia me dizer se chegou às suas mãos. Muito sucesso a vc. Bjs

Thallis Ramos disse...

olá fernando voce possui algum email ao qual eu possa entrar em contato com voce?
ou alguem da produçao?
e muito importante muito obrigado

Anônimo disse...

Olá mestre li agora que você esta prestes a gravar a vida de Janis Joplin, eu me chamo Alexandre, sou escritor, gostaria muito de atuar em conjunto com você, tenho idéias fantásticas; Quero seguir o caminho da direção como você, sou publicitário e multimídia. Consigo uma vaga na sua equipe como assistente? Espero que leia a msg já que o blog se trata do seu último filme. Obrigado e abraço.

cogitas3d disse...

Adorei o filme! Gostei mais ainda od making off :P

Rsrs, anglo-saxônicos são patéticos mesmo. O filme foi leve.

Minha namorada ficou tensa na cena do estupro, acho que isso significa que ela foi bem feita.

Sucesso, grande abraço!

Cel espiao disse...

lindo filme adorei ele

Jefferson Ribeiro disse...

sou tarado pelo saramago, já li o livro uma centenas de vezes e amei o filme - assumidamente um fa do Fernando também, desde Domésticas.
O mais incrível, foi que eu trabalhei por quase cinco anos com uma prima dele num colégio particular em SP, dando aulas de teatro e cidadania para alunos do EJA (Educacao de Jovens e Adultos)
Vivo na Alemanha neste momento e estou buscando inspiracoes, idéias e recheio para meu blog: www.serieafirma.blogspot.com.
Gostaria muito de ter contato com o Fernando pois algumas situacoes humanas aqui na Alemanha para imigrantes dariam um ótimo filme sob o olhar dele.
Abracos e parabéns, mil vezes!

Anônimo disse...

Bom dia gostaria de entrar em contato com a produtora de Fernando Meirelles ou com ele mesmo, sou uma pessoal "normal" mas tenho uma ideia e gostaria de compartilhar com ele.

Prof. Felipe Nascimento disse...

Muito bom o filme e a história.
Com certeza vou falar em meu blog sobre isso, muito bom seu trabalho Fernando, esta de parabens!!

www.vaidarock.blogspot.com

J. Reis disse...

Porque o blog parou por aqui? Quero continuar acompanhando o Meirelles. Onde o encontro?

Jussara Coelho disse...

Olá Fernando, eu precisava conversar com você para cumprir um pauta sobre livros que viraram filmes e como este processo se dá, tem como vc entrar em contato comigo?

Meu e-mail é jussarapcoelho@gmail.com

Jordao disse...

Parabéns Fernando. Grande filme! E ler este blog depois de ver o filme foi fantástico...Continue Realizando...Obras-Primas...

Fernando Cunha disse...

Fernando Meirelles precisa dirigir "Les Miserables" de Victor Hugo, para ser estreado em 2012 (150 anos da publicação da obra). Só ele consegue transformar uma obra literária em cinematográfica sem que o filme fique parecendo um "livro ilustrado onde as imagens andam"... Ah, e em uma série de cinco filmes, para trabalhar melhor cada um dos cinco livros de que se compõe a obra!

Diego disse...

Olá, eu fiz um site para que qualquer possa deixar qualquer comentário nele, seja o link do seu site, um protesto, uma declaração, enfim, qualquer coisa. Me ajude a bater o recorde de numero de posts e deixe a sua marca, pois todos os posts serão arquivados! Obrigado! WWW.ICANDO.COM.BR

Diego disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Olá Fernando
nem sei se vc lê todos os comentários daqui.
E sei que deve receber milhares de mensagens desse gênero.
Mas SEI que tenho bons roteiros para vc.
Caso apareça por Curitiba, me procure.
Pelo menos ganha um almoço ou jantar... e quem sabe uma história engraçada para contar depois aos amigos!
Não custa nada!
Numa dessas pode ser a chance de fazer ótimos filmes.
Um abraço
Susan Blum
(Susan Blum P. Moura)

Samuel disse...

sistema de recuperacao da informacao area medica

Muito bom o post

Marcos H. Penascho disse...

Quer ganhar um domínio .com ?

acesse o site www.tvonlinet.com

obrigado por tudo

Garcia Filho disse...

Olá Fernando,

Quando começa o blog de 360?

Acompanhei seus dois blogs: o sobre o The Constant Gardener e o de Blindness. Agora estou esperando pelo de 360. :) Não decepcione, não. Comece-o de uma vez. :D

Abraço,
Garcia.

Hi disse...

Gostaria de deixar aqui os meus parabéns pelo exelente blog e também fazer uma sugestão: a de publicar uma postagem aqui informando sobre o Portal das Video Aulas, um site que reuni diversas video-aulas gratuitas, que vão desde aulas de inglês, até como tocar violão... com o objetivo de democratizar o conhecimento. O endereço do site é www.portaldasvideoaulas.com.br
Obrigado!

Unknown disse...

EMAGRECER (Chico Xavier)

Numa quarta-feira de manhã, coloque dentro de 1 copo o número de grãos de arroz correspondente aos quilos que você deseja perder e acrescente água filtrada até a metade. Não coloque mais grãos além dos quilos que deseja perder, pois os quilos perdidos não serão recuperados. À noite, beba a água, deixando os grãos de arroz e coloque novamente água filtrada até a metade do copo. Repita esse mesmo ritual na quinta-feira. Na manhã da sexta-feira, em jejum, beba a água junto com o arroz. Você deve utilizar o mesmo copo durante os 3 dias e divulgar essa simpatia na mesma semana. O copo, depois de lavado, pode ser reutilizado.

Anônimo disse...

Livro “Saude 24 horas” – guia de saúde para todos com soluções e dicas para mais de 100 problemas de saúde, Gripe, constipações, febre, tosse, garganta inflamada, colesterol, tiróide, diarreia, obstipação, queimaduras, bebés, grávidas, contracepção, menstruação, disfunção, entre outros. Plataforma de apoio www.saude24horas.net. Deplanobooks editora.

www.saude24.net agora em livro, livro Saude 24 horas, de Carlos Edgar

Pampa Informatica disse...

Fiquei viciado nesse blog, fala sério.. minha mulher é que não gosta muito...rsrs

www.pampainformatica.com

Unknown disse...

Muito Bom!!

Single Bar Campinas disse...

Bacanaaaaa seu site.
Adorei.
http://singlebarcampinas.blogspot.com

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Severino disse...

legal cara!

Pampa Informatica disse...

very good

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Unknown disse...

Adorei seu blog.
Visite e siga o meu blog.
http://paularopkevigano.blogspot.com/

DVL disse...

massa esse blog
gênial, to começando o meu e achei uma inspiração
muitoo bom


http://basiu10.blogspot.com/

Ozwell disse...

Que Merda. nem sei pq tou aki

Anônimo disse...

http://animemeisonreliquias.blogspot.com/2011_04_01_archive.html

Devaneante disse...

OLÁ, ADOREI O BLOG. VISITE:
http://divinodevaneio.blogspot.com/

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Anônimo disse...

comentário, talvez o leia e não diga nada (é o mais comum). Mas se ler para mim já está bom.

Eu nunca li Ensaio sobre a cegueira, infelizmente. O nome do filme também não me atraiu, sinceramente. (Não pare de ler agora, esse post não é uma crítica)
Mas o que me atraiu foi a fotografia. Era de tirar o fôlego...
Assim eu achava.

Assistí ao filme e confirmei...
O filme é extraordinário. Excelente. Crú...
Assistí sem nunca ter ouvido falar (incomum), sem procurar saber quem era o diretor (mais incomum ainda), e indignado, após assistir, por descobrir que tinha MUITAS críticas negativas.
Quando terminei de ver, eu fiquei sem palavras. A primeira coisa que fiz foi procurar o tal diretor no Imdb, imaginando ser um diretor canadense, talvez. Foi uma surpresa ser um filme seu.
Porque ele é muito (presta atenção nesse "muito") melhor do que milhares de filmes americanos. Justamente por ser tão realista.

Eu não o critico por ser angustiante ou pesado. Sinto-me feliz por ter visto um filme que conseguisse me fazer sentir remorso.
Filmes de hoje não têm emoção nenhuma e o seu ensaio sobre a cegueira tem demais. Parabéns, Meirelles.

E por favor, não pare. Mesmo que tanta gente tenha desaprovado...
Porque seu filme é uma pérola no meio de tanto lixo.

Cristiano Lucena, alguém que talvez você ouça falar um dia.

Unknown disse...

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Saia do Spc Serasa !!!!! disse...

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Danilo Moreira disse...

Rapaz, este blog caiu do céu para mim. Apesar de ser sobre o Ensaio sobre a cegueira, estas postagens literalmente abriram a minha visão sobre o contexto filme.

Estou fazendo um trabalho da faculdade. Estamos estudano a fundo sobre o filme. Primeiramente, parabéns, achei maravilhoso. E essa opinião vem de uma pessoa que não é tão ligada assim em cinema, apesar de já ter aplaudido outros trabalhos seus também.

Esse, em especial, realmente é intenso. Fora que ver SP tão abandonada daquele jeito (juro que já vi o Anhangabaú em cena muito parecido na manhã de domingo da Virada Cultural de 2009 rsrsrsrs Dava para gravar tranquilamente), me deu uma certa satisfação, pois, quando ouço falar em cidade abandonada em filme, me lembro apenas de NY ou Los Angeles. Ter o privilégio de ver Sampa assim me encheu de mais orgulho em ser brasileiro... rsrsrs

Enfim, muito obrigado por postar esse diário. Deu para sentir e perceber as entrelinhas do filme. Sei que já se passaram 3 anos desde esse texto, nem sei como está hoje e quando verá esse comentário, mas, saiba que, de coração, tenho orgulho de você e de sua equipe, como brasileiro, espectador, como ser humano.

Que outros trabalhos tão brilhantes como esse venham, como luzes brancas, mas estas, do sucesso.

Abçs!!

Danilo Moreira
http://blogpontotres.blogspot.com/

Andolfo disse...

Você é artista, se preocupe menos com mercado...

Marcelo Goering disse...

Boa tarde!

Estava navegando pelo internet e acabei encontrando o seu blog. Confesso que não conhecia. Adorei o seu Blog.

Sou um corretor de imóveis (sou o primeiro corretor que usa uma cadeira de rodas no Brasil) e nas horas vagas procuro ler bastante. Vejo que na internet tem muito lixo. Lixo mesmo. Mas tem coisas maravilhosas. Eu gostei demais do seu blog.

Se você quiser ler o meu Blog, o que terei muito prazer, pode visitar. O endereço é http://www.corretormarcelo.com/blog

Mais uma vez, parabéns!!!!

Abraços,
Marcelo Goering

Unknown disse...

Poxa, tenho até vergonha de dizer isso, mas assisti ao filme somente agora, a poucos dias, e fiquei extasiada.
Não deixei de pensar nele desde de que o vi.
Um filme intenso, marcante, e reflexivo.

Parabéns pelo trabalho Fernando, aguardo ansiosamente por sua próxima obra!

Rodrigo garcia Lopes disse...

Fernando, como posso entrar em contato com você? Meu nome é Rodrigo garcia Lopes, sou poeta, compositor e escrtor. Um abraco, Rodrigo

Vinnie Moltisanti disse...

Acabei de ver a versão americana em blu-ray (da Echo Bridge), já que nada do filme sair aqui no Brasil em uma cópia decente (aquele DVD da Fox em letterbox realmente não dá). Minha surpresa foi ver que na versão americana não há a narração em off do Danny Glover na última cena, o que dá ao final toda uma outra dinâmica.

independente futebol clube disse...

https://verdade-rigor-honestidade-diferente.blogspot.com/2019/02/020219-pecado-original-da-corrupcao.html  

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