quinta-feira, 6 de março de 2008

15: Sobre Fogo Amigo, Concessões e Montagem (de novo)


No final de novembro de 2007, com a quarta versão da montagem concluída, fui ingênuo ou arrogante a ponto de achar que o filme já estivesse quase pronto.

Certo disso, resolvi fazer uma sessão para amigos. Pensei que iria receber alguns aplausos, ouvir poucos toques, fazer os inevitáveis ajustes e acabar o processo. O Colégio Santa Cruz nos cedeu seu auditório, e eu nem fui conferir se o projetor estava calibrado corretamente para a cópia precária que tínhamos. Não estava, mas os detalhes técnicos não impediriam ninguém de apreciar o filme. Mas invés dos poucos toques que aguardava, o que recebi foi uma artilharia pesada à queima-roupa. “Fogo amigo”, como dizem em Brasília.

Não doeu tanto. Sabia que todos estavam apenas interessados em me ajudar a melhorar o filme. Amigos do peito – mesmo assim foi duro.
Após a projeção, os aplausos foram mais educados do que entusiasmados, e seguidos de uns cinco segundos de silêncio.

“Ferrou”, pensei. Para evitar o constrangimento geral, abri a fuzilaria com um tiro no próprio pé: “Não estou muito seguro em relação ao primeiro ato do filme. O que acham?”
“De fato está meio fraco”, um amigo emendou de bate pronto. Outras vozes se seguiram e por quase uma hora fui anotando a lista de problemas que me eram apresentados e que, pelo volume, me ocorreu organizar em ordem alfabética.

Um filme sobre cegueira onde o diretor não conseguiu enxergar o que só naquele momento se revelou. Irônico. Lembrei da expressão “gelatina inútil”, que é como Glocester se refere aos seus olhos em Rei Lear, por não ter enxergado que Edmundo, seu filho bastardo, o enganava. É também sobre este tipo de cegueira que fala esta história.

Não vou aborrecer-lhes (ou alertá-los?) sobre a lista de problemas encontrados no filme, porém o que mais me preocupou foi a dificuldade de alguns amigos em se relacionar com os personagens sem nome e história. Na literatura isso funcionou perfeitamente, mas no cinema percebi que não seria tão fácil.

Como uma espécie de instinto de sobrevivência, minimizei alguns comentários que pareceram ter mais relação com a história do Saramago do que com o filme. Ignorei outros tantos por serem subjetivos, questão de gosto pessoal. Mas fora esses, o resto do pacote não poderia ser ignorado e me preparei para começar uma quinta versão de montagem já no dia seguinte.

De 2h20, esta nova montagem foi para 2h12. Escaldados, só o Daniel e eu assistimos a nova versão, e depois de vê-la já partimos direto para o sexto corte, o qual seria mostrado para os distribuidores e investidores no início de 2008. Trabalhamos entre o Natal e o ano novo e despachamos os DVDs no dia 02 de janeiro.

Do Canadá, Japão e Brasil vieram boas notícias. Em NY, onde fui pessoalmente levar a cópia, deu trave. A eficiente turma da Miramax, distribuidora nos EUA, disse que gostou, mas fizeram muitas ressalvas, principalmente quanto à intensidade do filme.

Por contrato, o corte final é meu, mas os caras sabem o que dizem e aproveitei este expertise e a minha disposição para repensar mais uma vez a montagem. Achei que foram hipersensíveis em relação às cenas de violência sexual e não dei tanta importância aos comentários. Nenhum amigo no Brasil havia levantado este problema. Norte-americanos são mais moralistas, generalizei. Mas mesmo assim, como política de boa parceria, decidi diminuir um pouco a voltagem do filme. Um pouco.

Voltei para São Paulo no dia 14 de janeiro para atacar a sétima versão que deveria ser mostrada em Toronto, em um primeiro test screening. Diretores costumam odiar test screenings, mas eu gosto. Eles colocam de 300 a 500 pessoas num cinema, projetam o filme ainda não totalmente acabado, e na saída todo mundo preenche uma ficha de avaliação cujas duas perguntas mais importantes são:

1 – Você classificaria este filme como: excelente; muito bom; bom; regular ou pobre.
2 – Você recomendaria fortemente este filme para um amigo?; recomendaria o filme a um amigo?; recomendaria com ressalvas?; não recomendaria?

Fora isso, avalia-se a performance dos atores e o interesse despertado por cada personagem. Há perguntas sobre o andamento do filme – lento, correto ou rápido. Pede-se uma avaliação do interesse despertado pelo início e final do filme, e levantam-se os pontos positivos e negativos, informações que serão usadas para fazer o trailer e o cartaz.

Depois que todos entregam suas fichas, eles mantêm umas 25 pessoas na sala e tem início o chamado focus group, no qual se levantam questões específicas, incluindo perguntas que o diretor ou os produtores queiram fazer.

Pois bem, entre os dias 14 e 25 de janeiro, o Daniel e eu tivemos que montar a sétima versão tentando solucionar os problemas levantados em NY pela Miramax, fomos para BH por três dias remontar a trilha sonora e voltamos correndo para preparar todo o pacote para o temido test screening em Toronto. Fizemos em 11 dias o que levaria uns 25.

A turma da finalização começou a virar madrugadas para aprontar uma boa cópia. Dia 25 de janeiro, tirei literalmente a fita da máquina aos 45 minutos do segundo tempo e saí correndo para o aeroporto.
“Não vai dar tempo, você vai perder o vôo”, garantiu o motorista.
“Provavelmente, mas com o Nelson Jobim no Ministério da Defesa e os amigos do Lula na Infraero e na ANAC eu tenho chances”, respondi, “Vamos tentar”.
Batata! O vôo atrasou 50 minutos e eu embarquei.

Antes não tivesse embarcado
O test screening começou bem. A imagem e o som estavam excelentes. Havia 540 pessoas na sala e gente para o lado de fora. Até o meio do filme senti que a platéia estava comigo, então veio a primeira cena de estupro, quando umas 16 mulheres foram levantando e saindo. “Será que passamos do ponto?”, me perguntei. Veio então a segunda cena de estupro e mais 42 (!) mulheres deixaram o cinema. “Sim, passamos do ponto!”, respondi para mim mesmo. Eis que chega a cena onde a Mulher do Médico mata o Rei da Camarata 3, e nessa hora minha surpresa foi ainda maior: o cinema explodiu em aplausos e gritos de “well done” assim que a tesoura da Julianne Moore entrou na garganta do Gael.

Alguma coisa está errada quando uma platéia de civilizados canadenses comemora como adolescentes em cinema do interior uma dona de casa cortando a jugular de um ceguinho boa pinta. Capitão Nascimento revisitado. Como saio desta?

O resultado da pesquisa apenas confirmou o que eu já imaginava após a sessão. Os números não foram formidáveis. Entre as razões pelas quais mais pessoas não avaliaram o filme como excelente, os 5 primeiros itens
mencionados estavam relacionadas a intensidade:

1 – Cena de estupro muito forte. 2 – Cenas de estupros muito longas. 3 – Muitas cenas de estupro. 4 – Filme muito intenso. 5 – Filme difícil de assistir.

E pensar que eu estava com medo de ter feito um filme muito limpinho... Tive que dar o braço a torcer para o pessoal da Miramax, havia mesmo passado do ponto.

Para completar a noite desastrosa no focus group, uma mulher, que havia avaliado o filme como “pobre”, fazia questão de participar ativamente do debate levantando todo tipo de problema que passava pela sua cabeça perversa e despenteada. Se o braço da minha poltrona fosse removível provavelmente teria tentado acertar aquele cucuruto grisalho de onde saía sua voz irritante:
“The sexual violence is totally gratuitous in the film”, dizia.
“Fecha essa matraca e vá pentear esse cabelo minha senhora!”, eu replicava mentalmente. “E aproveita e bota uma tintura também!”

...

Perdão. Me deixei levar pela emoção.

...

Na manhã seguinte, após uma ótima reunião com os produtores e distribuidores, saí convencido que deveria dar mais alguns passos atrás na intensidade. Estaria me vendendo ao mercado? “Talvez sim”, sugeriu minha mulher. “Obviamente que sim”, afirmou minha filha. Mas é claro que eu neguei.

Lembrei de um excelente filme que muita gente nem percebeu que era tão bom por causa de duas cenas excessivamente violentas: Irreversível, do franco-argentino Gaspar Noé. Por acaso eu estava na premiére deste filme em Cannes e lembro que parte da platéia saiu no meio da sessão berrando impropérios contra o diretor. O Gaspar Noé se divertia com isso, mas, no meu caso, realmente gostaria que o os espectadores conseguissem recuperar algum humor ou boa vontade depois das cenas mais pesadas para chegar até o final da história. A última cena está bacana, vale ser vista.

Mais uma vez frustrada minha expectativa de fechar o filme, me vi novamente na sala de montagem rumo à oitava versão. Desta vez não só aliviaria a barra pesada, mas também tentaria uma idéia meio radical que me ocorreu no vôo de volta: desestruturar completamente a narrativa, até então linear, e com isso poder cortar mais uns 15 minutos do início do filme. Este trabalho tomou mais uma semana, e ao invés de um oitavo corte acabamos montando também um nono e um décimo, que levei à NY para decidirmos qual versão mostraremos no segundo test screening, que desta vez acontecerá nos EUA.

Hoje é dia 25 de fevereiro. Embarco amanhã para NY, mais uma vez para mostrar a versão escolhida. De tanto rever estas cenas minha paciência está se acabando. Imagine o que é ficar assistindo ao mesmo filme diariamente por cinco meses. Cenas ou falas que eu gostava anteriormente agora me parecem ruins ou desnecessárias para a trama, então eu vou cortando fora. Estamos agora com uma hora e cinqüenta e nove minutos de filme. Isso parece um processo de destilação ou de redução de um caldo. Tende a sobrar apenas o que interessa, o que tem sabor, quero crer.

Este décimo corte será mostrado para uma platéia norte-americana na quinta-feira, dia 28 de fevereiro. Se tudo correr bem, dia três de março começa a pré-mixagem e estarei livre do filme por duas semanas. Pretendo sumir nestes dias para conseguir reaver um certo frescor antes de começar a mixagem final. Se houver notícias neste ínterim , ou novas versões a caminho, escrevo mais um texto curtinho.

Mas que a Nossa-Senhora-dos-Test-Screenings seja misericordiosa comigo desta vez.

Amém.

651 comentários:

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Fumei disse...

não é hora de outro post, fernando?
estamos ansiosos. faça a premiere do filme ser no brasil.

ha!

abraços.

Dani disse...

uma leitura de saramago pelas tuas lentes? sensacional. :))

aguardo ansiosa pelo filme.

teu blog já está na minha página, na lista dos indicados. adorei.


um abração!!

LibLab disse...

Ciao Fernando, ciao publico di esse blog.
Eu sou italiano e estou chegando no Brasil. Seria muito enteressado entrevistar Fernando porque hacho que voçe es umo dos "regista" mas innovativo no mundo de cine mondial.
Queria fazer uma entrevista para um programa italiano qui fala de cine.
Si es possivel aqui meu endereço email (para Brasil)
alessandro.acito@liblab.org

Ciao

A. disse...

Oi Fernando !
Sou estudante de Jornalismo e gostaria de entrevistá-lo por e-mail sobre seu novo filme, seria possível ?

Meu e-mail é anatsasso@gmail.com

Obrigada !

Michelle disse...

Oi Fernando, terminei de ler o livro e só agora soube do blog, por estar na internet à procura de informações sobre o filme. Cara... Uma coisa q me preocupou enquanto lia a parte dos estupros era pensar q seria muito difícil transpor aquele terror pro cinema, justamente porque a descrição ser tão grande. Mas confesso q queria vê-las inteiras, do modo como vc deve ter editado na primeira vez, e q me alarma mulheres não terem conseguido assistí-las. Acho q não daria pra compreender a força daquelas mulheres, principalmente da mulher do médico, sem saber pelo q elas passaram. Talvez seja meio estranho para alguns imaginar/assistir àquela barbárie, só q acredito serem fundamentais pra td q desencadeou depois... Espero q esses cortes estejam depois num DVD, pois certamente não deixaria de assistir às cenas. Um gde abraço, estou ansiosa pra ver td isso pipocando na telona! Vlw!

ROBNEY BRUNO disse...

Meu Deus! Que trailler (ou se preferir teaser) é esse! Nunca vi algo tão frio e sem emoção! Decepcionante!
Começa com uma música de comercial de margarina, depois passa pra um som que mais parece um metrômetro, e termina com aqueles narradores típicos de filmes de ficção científica americano dos anos 60, tudo isso recheado por aqueles efeitos sonoros com a única função de impressionar o público. Isso sem falar na brancura da fotografia claramente escolhida para remeter ao efeito da cegueira branca do qual o filme retrata, tornando inevitável uma comparação a um dos piores filmes de ficção científica da história do cinema - A ILHA, de Michael Bay. (Só faltou as personagens estarem de roupas brancas).
Definitivamente se o filme for pela mesma linha do trailler, acho que vamos ter uma grande decepção pela frente. Será que o Fernando se rendeu ao modo americano de fazer cinema?
Eu, particularmente, esperava ver algo bem mais latino e menos frio.
Espero estar errado e me desculpe se disse tantas bobagens aqui.

ROBNEY BRUNO disse...

Meu Deus! Que trailler (ou se preferir teaser) é esse! Nunca vi algo tão frio e sem emoção! Decepcionante!
Começa com uma música de comercial de margarina, depois passa pra um som que mais parece um metrômetro, e termina com aqueles narradores típicos de filmes de ficção científica americano dos anos 60, tudo isso recheado por aqueles efeitos sonoros com a única função de impressionar o público. Isso sem falar na brancura da fotografia claramente escolhida para remeter ao efeito da cegueira branca do qual o filme retrata, tornando inevitável uma comparação a um dos piores filmes de ficção científica da história do cinema - A ILHA, de Michael Bay. (Só faltou as personagens estarem de roupas brancas).
Definitivamente se o filme for pela mesma linha do trailler, acho que vamos ter uma grande decepção pela frente. Será que o Fernando se rendeu ao modo americano de fazer cinema?
Eu, particularmente, esperava ver algo bem mais latino e menos frio.
Espero estar errado e me desculpe se disse tantas bobagens aqui.

Camisas surf wear disse...

Fazer corte em um longa para amenizar a intensidade do mesmo hoje em dia é um mal necessario,deve ser fazer concessoes mesmo...pois acredito que quanto mais pessoas assistam o longa,e saiam satisfeitas do cinema,melhor...mesmo que para isso
deva "amenizar" o filme...mas nada que uma futura versão do diretor em dvd não resolva...
Abraços,

Camisas surf wear disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Senhorita B. disse...

Fernando,
Poucas vezes li um texto tão honesto quanto este. Espero que você seja honesto também com seu filme. Receba as críticas, mas escute o que você mesmo tem a dizer sobre as cenas ditas duras. No final, fazer as coisas como a gente quer é o que mais importa.
Abraços,
Renata

Maria Fernanda disse...

Sr. Meirelles, espero que vc leia este comentário... Vou tentar ser o mais sincero possível aqui, e estava aguardando pra dizer isso quando (por acaso) te encontrasse pessoalmente, mas não tem problema, eu repito se um dia a gente se encontrar por aí, haha...

Eu sou Ramiro Rodrigues, tenho 15 anos, sou brasileiro de Campinas e tal, e após ver o seu filme "Cidade de Deus", resolvi me tornar cineasta (ok, resolvi me tornar depois de ver "Laranja Mecânica", mas mesmo assim o seu é o meu preferido).

Após ver seu filme, descobri que é possível criar cinema de verdade no Brasil(e não só documentários). O que mais me impressionou em seu filme foi a violência e o modo perfeito(pelo menos pra mim) de como cada personagem foi construído, 100% brasileiros. Surpreendente, irreverente e chocante; foi assim que eu supus que vc fosse e procurei saber tudo q possível da sua vida(god bless google).

Porém, ao ver "O Jardineiro Fiel", me decepcionei. Desculpe pela sinceridade, mas achei um filme chato(menos a Rachel Weisz, hehe). Achei superficial, não me tocou, sei lá, como Cidade de Deus tocou(não sei se é por causa da minha idade e etc, mas acabei achando isso anyway). Por isso, gostaria que o mesmo não acontecesse com "Cegueira". Nunca li nada do Saramago, mas suponho que ele seja como Cidade de Deus, provocante, sempre retratando os podres de nossa sociedade, e gostaria q seu filme fosse assim, e não se rendesse ao american way of film-making.

Não sei como estão as tais cenas de estupro, porém penso que vc deve ser o mais fiel possível ao livro, e não se importar com o que a maior parte do público ache, porque, afinal, cinema é, em tese, feito para transformar a sociedade(pelo menos fazê-la refletir), e não SÓ ganhar dinheiro(dinheiro é importante, claro, mas vc está um tal nível em sua carreira que acho q deveria se concentrar em criar filmes com o CORAÇÃO). Faça como Kubrick, no aspecto de não ouvir muito a opinião dos outros(que são importantes, claro, mas quem é o criador aqui é [principalmente] vc e Saramago), e crie clássicos que transcendam o nosso tempo (como "a clockwork orange", e o seu "Cidade de Deus"), porém peço para q vc não o imite em seu aspecto de não respeitar os autores de livros que adaptou(como anthony burgess) e atores(como jack nicholson e cia).

Sou apenas um sonhador da classe média que aspira à sua carreira e ao seu sucesso(o q dificilmente conseguirei, já que não tenho dinheiro suficiente pra fazer cinema), porém espero que vc compreenda minha opinião e q esta o ajude em seus filmes, e q seus filmes espelhem a nossa sociedade, e quem sabe, com muita sorte, a faça mudar...

Se por acaso eu conseguir cumprir o meu objetivo, agradecerei a VOCÊ quando receber meu oscar...

Que você continue fazendo grandes filmes como Cidade de Deus!



Um abraço,
Ramiro Rodrigues, futuro cinesta brasileiro.

Rodrigo Mendes disse...

Não se preocupe Fernando, se deus quiser vai dar tudo certo. Tem tudo para ser um sucesso. Não digo de Oscars. Mas como filme.

Aguardo ancioso

Rodrigo Mendes disse...

...e tem mais... livro é livro e filme é filme.

Não sei pq as expectativas do público em querer ver o livro literalmente transposto na tela.

Já aprendi na faculdade esse papo de transmutação entre os meios.

Faça do filme, o seu filme ...bom vc sabe né Fernando?

Afinal Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel já foram livros.

Boa sorte
Eu sei que terá, ainda mais com um elencão bom deste!

Rodrigo Mendes, também futuro Cineasta. Mas ainda aprendiz padawan!

Unknown disse...

Queria o filme doído!
Será que no DVD uma das versões consideradas barra-pesada pelos gringos não pode sair?
Acho que os brasileiros aguentam mais o tranco. Ou não?

Fabio Allves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fabio Allves disse...

Nossa...

Pra quem não viu ainda o teaser do filme...

http://br.youtube.com/watch?v=r9S2KwhKGO8

Abraços

Fábio Allves
http://fabioallves.blogspot.com/
fabioallves@gmail.com

Constantino Mitsuro Ito disse...

Caro Fernando,

quando soube que você estava produzindo um filme sobre o livro, a primeira coisa que veio a minha mente foi: "O que ele fará nas cenas de estupro???"
Quanto aos nomes, normalmente as pessoas associam um rosto a um nome, mas só percebemos que conhecemos uma voz quando atendemos um telefonema, o problema que Saramago aborda é que não há rostos, mas sim vozes, isto sai totalmente do contexto "normal", acho que por isso ele desvinculou as vozes dos nomes, para nos forçar a pegar essa jogada. É impossível agradar a gregos e troianos, eu particularmente gostaria de ver o filme na integra para, confesso que por um gosto pessoal, saber os diferentes pontos de vista sobre o mesmo contexto.
Confio em seu feeling e aguardo ansiosamente pelo filme.

Um grande Abraço!

CCosta disse...

Gostei imenso de acompanhar através da leitura do seu poste a saga de uma montagem de um filme. Quando nos sentamos reconfortados numa sala de cinema nem nos passa pela cabeça o trabalho que está por detrás da película.
Saramago- Ensaio sobre a cegueira. Huf...Foi o único livro dele que li.E como gosto de ler sempre um livro até ao final assim foi com este. É pesado, brutal, realista. Para reflectir.
Muito sucesso. Mas nem todo o mundo tem estofo para ver essas cenas, se seguirem a intensidade do texto.

Gustavo disse...

Nossa, tô vendo que esse filme vai ficar bastante fiel ao livro, que já é fantástico! Espero ansiosamente pelo lançamento...

Unknown disse...

Poderia rolar um Director's Cut depois neh... quero ver o filme totalmente cru

Marcelo Paixão disse...

Bom dia. Acompanhei as filmagens em são paulo quando você gravou do lado da minha faculdade, a faap. Não sei se sua dificuldade com as cenas de estupro persiste, mas gostaria de lhe fazer uma sugestão. Assim como existem cenas eróticas que não mostram nada e excitam muito mais, acho que o mesmo poderia se aplicar, dentro de certas condições, às cenas de violência. Porém existe um detalhe importante, ao não ver as cenas de estupro(minha proposta) mas ao ouví-las, a imaginação do leitor pode ir às alturas porém a reação dele a meu ver não será sair da sessão ou desqualificar o filme. Tudo dependeria de como vc editasse o aúdio. Deixa-se para mostrar apenas a cena a qual o público deve esbravejar, a cena da morte do gael. Não se se nada dp que eu propus é passível de realização, mas se sim, gostaria que vc pensasse com carinho.
Abraços, Marcelo Paixão

Marcelo Paixão disse...

Bom dia. Acompanhei as filmagens em são paulo quando você gravou do lado da minha faculdade, a faap. Não sei se sua dificuldade com as cenas de estupro persiste, mas gostaria de lhe fazer uma sugestão. Assim como existem cenas eróticas que não mostram nada e excitam muito mais, acho que o mesmo poderia se aplicar, dentro de certas condições, às cenas de violência. Porém existe um detalhe importante, ao não ver as cenas de estupro(minha proposta) mas ao ouví-las, a imaginação do espectador pode ir às alturas porém a reação dele a meu ver não será sair da sessão ou desqualificar o filme. Tudo dependeria de como vc editasse o aúdio. Deixe para mostrar apenas a cena a qual o público deve esbravejar, a cena da morte do gael. Não se se nada dp que eu propus é passível de realização, mas se sim, gostaria que vc pensasse com carinho.
Abraços, Marcelo Paixão

Unknown disse...

O Melhor Blog do Brasil.
Com temas atuais e atrativos.
unido a um bate papo bem legal e divertido.

http://blog.formosafest.com.br
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Guilherme S. disse...

Aeee, Fernando, obrigado por ter contado que a mulher do médico mata o rei da camarata 3! Você não sabe a emoção que me causou saber disso, já que estou na metade do livro......
Brincadeirinha, sempre avante. ;)

Anônimo disse...

Olá, Fernando.

Eu, recentemente, criei um blog apenas sobre o filme Blindness, que pode ver aqui - http://blindness.blogs.sapo.pt -. Sim, é um blog de Portugal.

Gostaria que visitasse o blog e desse a sua opinião, pois é muito importante (e quem ler este comentário também o pode visitar).

Além disso, estou a pensar em entrevistá-lo como forma de um contacto mais directo com a produção do filme para saber mais pormenores, se puder. Agradecia muito mesmo.

Não sei se lê os comentários, mas se lê, bem, agora já sabe. (Julgo que seja o único portal do género)

Obrigado!

P.S.: Não ligue à conta onde estou logado, porque já é uma conta antiga e como não aceita comentários anónimos...

ROBERTO SCHULTZ disse...

"Sou muito mau. Estava fingindo. Levantei da minha cadeira e fui até onde ela estava sentada, ajoelhando-me no chão, na frente dela. Entrei por debaixo do seu vestido de florzinhas, sentindo o perfume de morango do creme hidratante que ela passava nas pernas, até atingir-lhe a barriga, que beijei ternamente.

Eu não via, de onde estava, o rosto dela, mas pude adivinhar-lhe o constrangimento e também a felicidade. Só estávamos nós dois e a atendente dentro do Café.

Liciane tinha o vestido levantado e eu estava sob ele, como um cachorro indiscreto.

A calcinha dela era cor-de-laranja e tinha uma etiqueta pequena e colorida na frente, um arco-íris.

Quando eu me levantei dali estava tonto, sorri para Liciane e segurei-lhe a mão direita. Era a minha hipotensão arterial, se manifestando.

Então tudo foi ficando escuro e eu imaginei uma série de cerâmicas que eu faria cujos motivos teriam elipses, umas dentro das outras, coloridas e sucessivas, de cores diversas.

No centro das elipses haveria bonequinhos, encolhidos, em posição fetal.

Desmaiei de bruços sobre a pedra-grés no chão do Provence e, mesmo desmaiado, penso que eu consegui sentir, do chão, o perfume de café moído que havia no ar e o cheiro úmido da poeira molhada que havia no piso.

Pensei numa pedra cinzenta, num ovo de passarinho com a casca pintalgada, numa folha de plátano amarela e seca, num torrão de terra preta, molhada pela chuva. No metal do pregador de cabelo de Liciane, arranhando o cimento na amurada do Museu, para gravar os nossos nomes.

Ao lado do meu rosto, apenas a sandália marrom com o inconfundível pé de Liciane e as suas unhas curtinhas me davam a certeza da sua presença na minha vida, eu não sabia por quanto tempo."

(Trecho do Romance SEGREDO E FIM, de Roberto Schultz, Ed. Novo Século, 2007)

http://segredoefim.blogspot.com

Fernando Alves de Andrade disse...

F.M, Os tests screening são realmente tão "condenatórios"? Acho que você pode se impor, isso fará de você o melhor..."se quiseres ser feliz em toda sua existência, ouvi sempre o que te diz a sua sabia voz da consciência".

Fernando Alves de Andrade disse...

F.M, Os tests screening são realmente tão "condenatórios"? Acho que você pode se impor, isso fará de você o melhor..."se quiseres ser feliz em toda sua existência, ouvi sempre o que te diz a sua sabia voz da consciência".

Sylbiah disse...

Estou ansiosa que estreie!!
se cá em portugal não fosse leitura obrigatória em portugues ler "Memorial do convento", confesso que nunca teria pegado num livro de Saramago. Pois todos mandam a sua opinião e todos dizem " É muito complicado o estilo de escrita, não se entende nada". Mas Saramago ganhou uma nova adepta, e como eu costumo dizer a uma colega minha "Só os portugueses é que não dão valor ao que têm!"

Batman Lusitano disse...

Cacete. E agora? o que rolou desde então? Conta lá vai... Phoenix! Que saco ficar sem saber o que está se passando...

Colombo disse...

E agora, Meirelles?
Ancioso pra Cannes?
Que venha sua segunda Palma D'Ouro!

Unknown disse...

Ai, que anciedade!!! Jamais esperei tão aflita para assistir a um filme como estou agora... E a cada post essa anciedade aumenta ainda mais. Puxa, Fernando, só em setembro mesmo??
Já estou esperando tb o dvd, para poder assistir quem sabe o filme na integra, na sua versão, antes das criticas e td mais... Não deixe de postar e Keep up the good work!

Tales disse...

Fernando, escute um conselho anônimo: "Água morna nao cozinha....."... Fuck Miramax, fuck católicos norte-americanos, eu e meus amigos aqui toda hora falamos "se o Meirelles relaxar e deixar o filme PG-13 a gente mata ele...." Mata a bilheteria mas nao mata o Saramago, por favor.... Abraços desde Madrid... :)

Unknown disse...

Fernando,
não sei se vc vai chegar a ler esse comentário, mas, por favor, como roteirista e fã do livro do Saramago, peço que vc mantenha a estrutura linear da narrativa. Um dos grandes baratos da história é acompanhar o passo-a-passo da degradação humana. Numa estrutura não linear, isso se perde. Despulpa meter o meu bedelho, mas lembro das sessões de teste do CDD com o Viva Rio e sei o quanto vc está sempre disposto a ouvir a opinião alheia.
abç,
Cláudia Mattos

Leonardo OCunha disse...

Achei curiosissimo este trecho da intrevista de Saramago à playboy há uns quantos anos. Não comentar apenas leia.

SARAMAGO -... a que se refere ao Ensaio sobre a Cegueira. Oito produtoras norte-americanas e uma inglesa estão a ler o livro. Já disse ao meu agente: "Deixa-os lá fazer propostas, mas não será adaptado o livro".


PLAYBOY - Nem se for uma proposta extremamente tentadora?

SARAMAGO - É preciso pensar sobre o que produtores norte-americanos fariam de um livro como esse.


PLAYBOY - O que eles fariam?

SARAMAGO - Aproveitariam o que no livro há de mais exterior, que é a violência e o sexo. E aquilo que é importante, a interrogação sobre como é que nós nos comportamos, que uso fazemos da nossa razão, que cegueira nossa é essa que não é dos olhos mas do espírito, que relações humanas são essas a que chamamos humanas e que de humanas têm tão pouco. A lição que o livro pretende dar desapareceria completamente.


PLAYBOY - Mesmo nas mãos de um cineasta sensível, um Antonioni?

SARAMAGO - Bom, há dois ou três nomes que provavelmente me fariam pensar duas vezes. A verdade é que os grandes realizadores [diretores] desapareceram. Os realizadores, hoje, são meros funcionários que fazem aquilo que os produtores mandam. Costumo resolver isso dizendo que não quero ver a cara das minhas personagens. Pois se nem eu as descrevo...

Omar disse...

Com fã do livro, claro que estou ansioso pelo filme. Embora entenda que o filme esteja ficando, talvez, mais "light" que o livro, há que se ter esperança em uma versão Director's Cut - Vivas ao DVD!

Unknown disse...

Li a notícia de que o filme abrirá o Festival de Cannes!!!

Comente pra gente como foi isso, ou melhor, como será!!!

Obrigada

Iza disse...

Blindness é o filme de abertura do Festival de Cannes

Parabéns Fernando!!
adoraria estar lá
Sucesso

Unknown disse...

Fernando, li seu blog inteiro de uma vez, uma aula de cinema, inspirado mesmo (que memoria)
agora tenho que ler o livro (que confesso nao li até agora por preconceito contra o Saramago) e depois ver o filme (na 56ª montagem)
ab
Antonio Malta

Olavo disse...

Fernando, tenho acompanhado suas descrições e estou muito ansioso para assistir sua montagem.

Não se preocupe com os cortes das cenas mais fortes, afinal um livro precisa intensificar sua descrição porque depende apenas de palavras para nos fazer imaginar sua intenção, já o cinema, não. Essa é uma das magias do cinema, imagens sutis q marcam como bons livros.

Um abraço e sucesso!

:J Borre disse...

Fernando, se o filme me levar às mesmas sensações que este post, já está valendo. Passei da testa franzida ao calafrio (imaginando as cenas de estupro) e às gargalhadas (com a descrição da sua mentalização sobre o cucuruto grisalho)!

Mas meu comentário hoje é sobre a seleção para Cannes. Agora começa a entrega do filme. Você, o "mentalizador", entrega-o ao espectador. Será a primeira exibição pública e eu estou muito ansiosa (imagino você e a equipe...)! Como tenho acompanhado todos os posts e dramas desta produção, sinto já um "carinho" (em amplos sentidos) pelo filme. E torço muito para que chegue ao interior das pessoas assim como o livro chegou ao meu íntimo.

Parabéns pela seleção. Abertura da mostra, hein? Que responsa...

Identifico-me com seu olhar. Gosto muito mesmo. E estou bastante feliz por Blindness começar a voar pelo vento.

Super beijo a todos.

Juliana

Monica disse...

Olá Fernando. Tenho acompanhado seu blog já há algum tempo e hoje tive a feliz surpresa de ler na página do Bol que seu filme irá participar do festival em Cannes. Devo deduzir que você enfim conseguiu chegar a um bom resultado depois de tantos problemas com a montagem do filme. Desejo muita sorte e parabéns por ter conseguido. Espero que consiga o sucesso. Um abraço, Mônica

R. disse...

Fernando, muito bom acompanhar por aqui um ineditismo na história do cinema (creio eu): acompanhar todo o subjetivismo de um dos melhores diretores do cinema contemporâneo (e não é puxando o saco não!). Bom, confio no seu instinto e, sinceramente, espero que, quando vier o DVD, tenhamos um "directors cut", pra abrilhantar minha prateleira.

Um grande abraço!

P.s.: a velharada moralista do Oscar vai te comer vivo! -haha.

Anônimo disse...

Caro diretor,

Não se preocupe tanto com o que pensa o público. Faça o que você realmente quer fazer e acha melhor.

Muitas vezes queremos melhorar muito uma coisa e na verdade estragamos, pois tiramos dela os detalhes importantíssimos.

[]s

Unknown disse...

Fico muito,muito feliz em saber que o "problema" do filme é a intensidade.Gostaria de assisti-lo na integra,sem duvidas.

Durante a leitura do livro,senti muito desconforto e até nausea diante da narrativa.

O ideal,eu acredito seja nao comparar com o livro durante a exibição e no final,avaliar se a reação fisica de desconforto,nausea ou aquela sensação que permanece durante dias após um filme marcante e forte,se faz presente.

Olympia disse...

Parabéns por Cannes!!

Sorte !

Unknown disse...

Q pena q eu naum estarei em Cannes!

Colombo disse...

Parabéns por Cannes!

Desde já na torcida pela Palma de Ouro.

Gustavo disse...

Opa, Cannes, hein? Com certeza, será uma abertura magnífica! Agora, estou ainda mais ansioso pelo lançamento!!!

Yuri Amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Yuri Amorim disse...

Acabei de ver o Teaser.

Maravilhoso.

Grandes expectativas!

Não vejo a hora de ver (com o perdão do trocadilho, hehe).

Grande abraço e tudo de melhor para você e para o filme! o/

Duda Pennafort disse...

Com sua descrição da canadense de cabelos desgrenhados, até eu fiquei com raiva! Uma típica canadense chata!
Como um entusiasta do cinema autoral e dos filmes rodados sem a lógica do mercado eu diria, é triste ver o corte por causa do mercado e espero ver completo no dvd, mas como um realista eu digo corte sem piedade, um filme que pode levar ao mundo a produção cultural lusa não pode ser relegado a um pequeno círculo de intelectuais. Se para vender é preciso mutilar, então o faça!
Parabéns.

Anônimo disse...

Eu acompanho esse blog avidamente, adoro o Livro! Sei que deve ser chato ficar vendo a mesma coisa por meses... Eu adoraria ver o filme sem cortes e com certeza tacaria algo na senhora que fez o comentário... Mas espero ansiosamente que ele chegue nas salas de cinema de todo o mundo.
E que seu trabalho tenha sido tão inspirador como os outros.

Abraço.

Unknown disse...

Fernando...
parabéns pelo trabalho que parece ter ficado muito bom. Como seu fã e do Saramago fico na ansiosa euforia de poder ir até um cinema e ver o filme que, na minha cabeça, criei enquanto lia o Ensaio sobre a cegueira.

Obrigado por esse lado do cinema que nos foi permitido conhecer. Acompanhar a criação, a geração do filme com a expectativa de leitor e de brasileiro também.

Abraço
e sucesso sempre

rbrenelli disse...

Assisti o Jardineiro Fiel e me apaixonei pelo filme. Sempre gostei de cinema, mas nunca tinha visto um filme tão bom. Quando fiquei sabendo que você iria dirigir o Blindness, corri pra comprar o livro pra depois assistir o filme. Estou ansiosíssimo para assistir esse filme, e quem me dera se eu pudesse ir à Cannes para não ter que esperar até setembro para assistir.
Essa iniciativa do blog é genial, e eu nunca tinha visto coisa parecida.
Você conquistou um fã com seu trabalho. Pode ter certeza que assistirei todos os seus filmes.
PS: Trabalhar com a Rachel Weiss deve ter sido o máximo!!!

Lari Tagarela disse...

Nossa! seu blog é...é...TUDO! viva o cinema!meu.. vc é mto foda.. não tem nem como deixar um comentário menos piegas!

marko damiani disse...

Grande Fernando, peço por favor que você dê as suas impressões sobre o grande test-screening que é Cannes. Tomara que o filme arrombe por lá. Um fortíssimo abraço, marcelo vindicatto

marko damiani disse...

Grande Fernando, peço por favor que você dê as suas impressões sobre o grande test-screening que é Cannes. Tomara que o filme arrombe por lá, apesar de tudo.

Um fortíssimo abraço!!!

Gabriel disse...

Depois das últimas notícias de Cannes, tá na hora de mais um post... Por favor?

Belle disse...

O que me consola ao saber que essas várias versões foram disperdisads em razão de exigências de produtores e falta puritanismo de expectadores é esse incrível mundo dos "extras" de dvds.. Quem sabe neles poderei ver uma versão mais sincera do filme que primeiramente foi pensado? Ainda assim, estou ansiosa para ver o filme na telona!

Belle disse...

O que me consola ao saber que essas várias versões foram disperdisads em razão de exigências de produtores e falta puritanismo de expectadores é esse incrível mundo dos "extras" de dvds.. Quem sabe neles poderei ver uma versão mais sincera do filme que primeiramente foi pensado? Ainda assim, estou ansiosa para ver o filme na telona!

Unknown disse...

Super fernando!
Cade vc?
fala pra a gente sobre cannes!
vc é fera!
vai competir e ainda abrir o festival!
quanta responsa!

Unknown disse...

Fernando, caí no seu blog de "pára-quedas" e estou adorando a idéia de ler seus comentários sobre o filme! Seus pontos de vista como leitor e diretor-produtor, os detalhes fornecidos por você... Estou contando os dias para me deliciar com o filme, pois, com o livro já tive o imenso prazer! Com certeza um dos melhores que li!

Sucesso!

Grande abraço,
Rafaela.

Unknown disse...
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L L disse...

Se reconhece?

http://img505.imageshack.us/img505/9259/22912951fq1.jpg

Maiara de Paula disse...

Ola Meirelles, gostaria de parabeniza-lo por vários aspectos, mas principalmente pela sua coragem,e com certeza aposto na sua competencia , você vai tirar de letra o metafófico " Ensio sobre a cegueira"(diga-se de passagem um tapa na cara de QUALQUER pessoa), acho que o problema dos cortes´é que as pessoas não gostam de sentir dor, é doloroso levar os tapas, ser repreendido em publico, sendo "rebaixado" a categoria de pobre seres sem valores.
Quando penso em Irreversível também fico enjoada, mas acredito que aquela longa cena de estupro,fez com que as pessoas entrassem em contato direto com os sentimentos do marido, e passassem a compreender melhor as suas atitudes, resumindo, o filme é ótimo, sem tirar nem por!
Então, acredito que Blindness também não será diferente, tenho certeza que todas as cenas estarão completamente inseridas num contexto!
Parabéns pelo seu trabalho, sou estudante de cinema e tenho você como um grande exemplo!
Beijos,
Maiara

Talita Jones disse...

Blog interessantíssimo, não desista de escrever, Fernando!
Muito legal ficar por dentro do que rola "nos bastidores".

Quanto ao Test-Screening, também seria uma das muitas mulheres a evacuar a sala hahahahaha.

Penso que o estupro deve ter uma posição crucial na trama, utilizado apenas em casos extremos, em que se peça uma ponte de compreensão entre os fatos, enfim, EM CASO DE VIDA OU MORTE.
Realmente não se pode pedir que mulheres gostem ou aplaudam algo que representa o horror.
Imaginem homens, vocês assintindo a uma produção onde vários homens são castrados no decorrer da trama?
É uma sensação semelhante...

Mas enfim, não li a obra de Saramago, não posso discorrer muito a respeito. E esperemos o filme!

Um abraço a todos!

Rafael Prada disse...

Fernando, meu querido!

Cadê vc? Por onde andas? Nos conte como foi o test-screening em NY?

Sensacional o blog! Já era fã...agora virei seguidor! Quando estréia aqui no Canadá o filme?

Grande abraço e parabéns,

Rafa Prada

Leda Lucas disse...

Li o livro e fiquei espantada ao saber que se tornaria filme.
Não esperava mesmo algo palatável e se assim for faltará a "cegueira".
O processo descrito para elaboração de filme, pareceu-me o de um produto colocado no mercado com o fim de não perder os investimentos...
Onde a liberdade?

Schenck disse...

Hi, your blog is fascinating. If the graphic content that us North Americans so object to (the length/intensity of the rape scenes, not the violence; we love violence) are necessary, please do not censor your film for us Puritans. There are plenty here who appreciate the art and the craft, even if that means garnering the dreaded NC-17 rating in the United States. I love your films; keep up the good work.

(...) disse...

Ingresso pra Cannes!!!!!!!!!!!!!!
Querido Fernando Meirelles. Sou cinéfilo, adoro o cinema brasileiro, Cidade de Deus está no meu TOP 10, e adoro Waltinho e Daniela Thomas.

Por um acaso do destino, estou na França. Consegui uma bolsa de 3 meses. (nunca havia viajado ao exterior).

Estou em Paris, acompanhando o 10o Festival de Cinema Brasileiro em Paris, no "L'Arlequin".

Dia 22 de maio farei 30 anos. Irei pra Cannes, mas soube que não há ingressos.

Meirellessssssssssssss, sei que não deve estar lendo os posts porque está ocupadíssmo... mas é meu sonho ver seu filme. Estudo Lingüística mas queria estudar cinema. Voilá... eis a vida.

Seria perfeito: 1a viagem internacional, 3.0 nas costas, Festival de Cinema de Cannes, vendo três brasileiros (mais o Matheus etc) dando um show...

Please please: S'il vous plait!!!

cassiano.riva@yahoo.com.br
ou fones celu:

06 29 41 00 97 e do quarto: 01 44 93 27 20

esperança é a última... que morre.

(...) disse...

Por favor Meirelles...

me ajude a ver seu filme:

sou seu fã incondicional...

1) estou em paris (minha primeira viagem internacional - bolsa de estudos de 3 meses), 2) farei trinta anos dia 22 de maio. 3) vou morrer...

06 29 41 00 97 ou do meu quarto 01 44 93 27 20

cassiano.riva@yahoo.com.br

Diego disse...

Meirelles, um pedido, quando for lançado o DVD, tambem lance um DVD "versão do diretor". Com as cenas que "chocaram" o público norte-americano nas sessões testes.
Tenho certeza que os brasileiros seriam menos moralistas...
Eu sempre acho uma pena quando eu leio uma notícia dizendo que tal filme foi alterado por influência de alguém que não seja o diretor.

ju disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ju disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Saramago é assim mesmo!! Mas a ler sempre fica mais fácil para alguns (vão imaginando cenas mais levezinhas), mas no ecrã é mais complicado dar a volta. Eu cá gosto de um bom filme, mesmo que tenha cenas mais chocantes, elas existem! Mas você é grande!!! Eu tenho acompanhado os seus posts, você sabe como dar a volta, sabe como chegar ao público! Força aí! Aqui em Portugal tá todo o mundo aguardando para poder ver uma junção de Saramago com Fernando Meirelles!:) Parabéns!!Tudo de bom!

Nayara Barros disse...

nossa sem palavras !!
amei o blog!
queria convidar todos pra estarem entrando no meu tb!!
espero a visita de vcs!!
beijos!
http://nadiariopower.blogspot.com/

Pedra de Ônfalo disse...

Genial. Tá aí a palavra perfeita para traduzir o que, certamente, vai ser apresentado através do filme. Sou cinéfila, obviamente, mas mais do que isso, sou SARAMAGUISTICA e fiquei muito mas muito feliz quando soube que Ensaio sobre a Cegueira, meu livro favorito, ia virar filme. O que mais me encheu de orgulho foi que esse filme seria produzido por um brasileiro. Eu, assim como os outros que aqui postam, espero ansiosamente pelo masterpiece. E deixa ainda uma opnião que é mais verdadeira do que educada: Meirelles, foste de coragem, interpretar e ler Saramago não é nem um pouco fácil. Imagina filmar quando os personagens não tem nome, história etc. Podes ter certeza de que não é pra grande massa esse tipo de filme, como toda ficção do Sara, a trama parte de algo inimaginável,o que não é comum na literatura daqui. Todavia, quem sabe tu não serás o precursor dessa mudança por aqui. Boa sorte, meu caro. Felicidades

ROBNEY BRUNO disse...

A CEGUEIRA DE SARAMAGO E MEIRELLES
por Robney Bruno

Pertubador. Se fosse possível resumir o livro ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA, de José Saramago, em uma única palavra, essa seria a minha escolhida. Ao saber da adaptação do livro para o cinema, com direção de Fernando Meireles, fugi da leitura do livro para não ser influenciado. Mudanças de linguagens sempre são temerárias, ainda mais quando se trata de um escritor de grande renome. Sempre alguma coisa sai perdendo neste processo: no livro, os leitores que certamente o deixarão de ler para assistir o filme (como eu quase o fiz) - e no filme, toda a subjetividade intrínseca do autor ao escrevê-lo, e dos leitores ao lê-lo.

Uma das coisas mais perturbadora no livro com certeza é imaginar, como se isso fosse possível, uma cidade inteira de cegos. Pela realidade narrada, bastaria nos faltar um dos sentidos que voltaríamos a mais completa selvageria. Seríamos como animais em busca de um único propósito, a sobrevivência. Mas indo contra o que ouvi da maioria, o livro não é de se embrulhar o estômago. Pelo contrário, confesso que me divertir muito com a bancarrota do império capitalista que nos governa. Assistir todo um sistema que levou a evolução inteira para chegar ao ápice do que somos hoje, ruir diante de um simples toque como peças de dominó. Carros abandonados, supermercados saqueados, o sistema bancário falido, pessoas perambulando sem status. Sonho com isso todos os dias. Com os "Herchcovitchs" da vida tomando água suja, com o padrão globo de qualidade sem saber sua audiência, com os governantes sem ter como apertar o botão que nos controla. Essa é a grande viagem que o livro me rendeu, não a simples parábola da visão, (oh!, que para enxergarmos seria necessário perdermos a visão, que pra mim não passa de uma piada saramesca), mas a de que não precisamos de todo esse sistema “idiossincrata” que nos governa para viver. Enxergar isso no livro foi realmente compensador e o que certamente, também vai fazer valer a pena a viagem do filme. Aliás, é nas imagens do filme que deve estar o seu grande impacto. Como conseguir traduzir tantas cenas com a mesma verossimilhança que o livro nos passa, fugindo dos habituais clichês (cegos sem parecerem zumbis e a urbanidade caótica sem os efeitos katrínicos). Estes devem ser os desafios de Meirelles.

Fecho os olhos e vejo o disco amarelo iluminando-se. Também estou cego. Um a um somos guiados em direção as camaratas. Ouço o "altifalante". Sinto o cheiro da merda toda. Vou a camarata 3. Sou estuprado, chupo e mato. Fogo. A chuva lava o meu corpo. Sou guiado pelas ruas da cidade. Através dos olhos da Julianne ,vejo os carros abandonados, o lixo espalhado, comércios saqueados, pessoas mortas, matilhas de cães que vagam. Visito primeiro a casa da rapariga de óculos escuros, depois a casa do médico e a casa do primeiro que cegara. Atrás de comida e combalido, entro numa igreja onde todas as imagens sacras estão como sempre foram, de olhos vendados. O que é isso. Ninguém responde. Olho para cima e vejo o céu branco, todo branco, como a brancura da cegueira que nos cegara. Chegou a minha vez, penso. Abro os olhos. A tela do computador ainda estava ali. Uma pena.

Assistir ao filme certamente vai ser uma viagem diferente a que o livro nos proporciona. A cegueira de um, certamente não vai ser a mesma cegueira do outro. Enquanto o livro nos abre os olhos para coisas que há muito tempo deixamos de enxergar, o que o filme deve fazer, pelo menos até a sua estréia, fica no campo imagético de cada um. O que podemos neste momento é apenas esperar e torcer para que Meirelles consiga, como em seus outros trabalhos, nos surpreender com uma narrativa e estética única em seus filmes. Não criar grandes expectativas sobre um projeto é uma das primeiras coisas que se deve aprender neste mundo frágil do cinema. Ainda mais se tratando de um filme feito para se conseguir grande público nas bilheterias. Nem sempre a mágica funciona ou às vezes a soma dos números bate. A única certeza que se tem é que o filme jamais deve se igualar ao livro, não só pela linguagem diferente de ambos, mas como também pelos seus diferentes objetivos. Ma isso é como ouvir o velho ditado: livro é livro, e filme é filme

alessandra luvisotto disse...

olha, (nem sei se lerá isso após tantos comentários e tanto tempo mas...) eu li o livro. levei 4 anos pra ler o livro como eu achava que deveria, pra digerir. talvez por ter começado com 14 anos esse nao seria um livro que eu leria em uma semana como outro qualquer. a princípio fiquei intrigada sobre filmarem a história, sempre achei que daria um belo filme. e lendo o blog eu não sei porquê mas eu ando perdendo a vontade. juliane moore, gael, atores que eu nunca imaginaria pro papel me broxaram, um pouco, eu confesso. talvez todo esse processo de comercialização, de mudar cenas e reduzir o tempo também tirem alguma inspiração, imagino como você deve se frustar como diretor se eu já me frustro como fã do livro e possível espectadora.
lhe desejo boa sorte, não deve mesmo ser fácil.
te admiro imensamente e ler o blog me fez conhecer e mais de você e de como se dedica a um trabalho que só pode ser realizado se houver paixão, mesmo.
não fique triste com minha palavras, ainda espero pela cena final, é única que não sai da minha cabeça ao lembrar do livro.
=)

FIOME disse...

Fernando,

A violência no cinema pode ser uma coisa muito boa: O Irreversível? E então o "Peeping Tom" do Michael Powell ou "A clockwork orange"?
Não vá contra o seu primeiro instinto...

Adorei o livro, acredito muito na sua realização e os actores que escolheu são todos formidáveis1 Estou ansiosa pela estreia em Portugal...

Boa sorte

Bianca Garcia disse...

Fernando, noticias fresquinhas?
Para quando o filme?

Estamos ansiosos.

Abraço,

Bianca

wishlist disse...

Palavras de José Saramago, na apresentação pública do seu romance Ensaio sobre a Cegueira.

"Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso."

wishlist disse...

Palavras de José Saramago, na apresentação pública do seu romance Ensaio sobre a Cegueira.

"Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso."

O blog disse...

Sobre os cortes:
Espero que seja lançado no Brasil a versão menos puritana que a americana... pois o livro é pesado e é intenso e é isso que espero do filme. Mas entendo a sua preocupação.

Sobre o filme:
Lí o livro em 2002 ou 2003 e esta entre os que mais gosto e fiquei feliz quando soube que você seria o diretor.

Sobre o Blog:
Sou designer e sonho um dia fazer cinema, enquanto isso vou aprendendo como posso sobre cinema e esse blog é fenomenal nesse sentido, pois tenho aprendido muito.

raulzito77@gmail.com disse...

Vai estrear hoje e ainda não acabei o livro!

Boa sorte ao Fernando e sua equipe.

Com a certeza de um belo trabalho, parabéns!

Raul!

Nicky disse...

Tô louca pra ver esse filme! Tenho uma história engraçada com "Ensaio sobre a Cegueira"... Há cinco anos quero ler o livro, e só este mês ganhei-o de presente. Estou devorando! Quero terminar antes da estréia, e quero ver a história no cinema o mais rápido possível. Já vi o cartaz e o trailler, que estão fascinantes. E agora mergulhei neste blog, que é ótimo também. Saber como é o processo de filmagem, direção, edição... nas palavras (nada formais, felizmente!) de um diretor como o Fernando é deveras emocionante.

Que venha Blindness!

Rico disse...

Fernando,

Minha admiração por você cresce sem parar. Parabéns!

Ricardo Josua

Henrique disse...

Finalmente, a estréia! Sucesso em Cannes!

Unknown disse...

Quero muitooo poder assistir logo!!
Esse livro com toda a certeza do mundo é um dos melhores que já li!!
Espero que o filme também seja!

Lu disse...

Olá Fernando!
Gostava de entrar em contacto consigo.
O meu e-mail é leitao.luciana@gmail.com!
Obrigada,
Luciana

Carlos Alberto Bisogno disse...

Logo que você começou a comentar sobre a dificuldade de seu público teste de aceitar os estupros, me lembrei de "Irreversível". Filme do qual gosto muito e que realmente é pouco aceito entre "os simples", mas é adorado pelas melhores pessoas que conheço. Entendo seu drama, é difícil conciliar arte com entretenimento.

Unknown disse...

Fernando,

trabalho hercúleo. Parabéns pela força inquebrantável!
On the other hand... bem, imaginou se você sofresse do "mal branco"? Talvez não tivesse se irritado tanto com a dona da voz e dos comentários ácidos a respeito de seu filme se não conseguisse enxergar a brancura de suas madeixas - ver "julgamento desfavorável". Uma pena que as mulheres (e está aí você, representante da classe masculina para confirmar) não possam, definitivamente, ser elas mesmas, a começar de sua aparência - nem vou falar aqui e agora sobre não podermos ser nós mesmas, como pessoas, em muitas ocasiões em que nossa personalidade precisa se encolher diante de alguns exemplares de seu gênero que resolvem se arvorar de prerrogativas (geralmente pelo argumento da força). Forçadas a uma escravidão eterna para parecerem o que não são, seguem tentando adiar ao máximo a inevitável derrocada da "fachada". Em vocês, homens, os grisalhos ficam charmosos; em nós, além de não nos favorecerem de modo algum, muito pelo contrário, ainda são o sinal inequívoco de prazo de validade vencendo/vencido. Triste. Grata por se desculpar pelo desabafo, mas creia, não alivia nada para nós - você expôs a verdade de nossa mentira.
Sucesso em Cannes!
Abraço

Ana Lanzoni

B. Kiss disse...

Fernando, você achou seu roteiro perdido???

B. Kiss disse...

Fernando, você já achou seu roteiro?

Marcos Luppi disse...

Olá Fernando,
achei muito bom seu blog, acabei de atualizar o meu blog, fazendo uma crítica aos críticos. Sempre tive vontade de escrever sobre isso, e lendo suas respostas, me inspirei. Risos, fui movido pela emoção. rs
Abraçao, parabéns pelos trabalhos.
Cidade de Deus está na minha lista dos melhores da história.

Carol disse...

De antemão, parabéns ao(s) responsáveis pelo blog.
As notícias acerca do filme me motivaram a ler Ensaio sobre a cegueira.
Descobri Saramago essa semana e confesso que foi impossível não ficar impressionada. Fora a maneira peculiar de sua escrita, a história é pertubadora. Foi essa a palavra que encontrei e é o modo como me sinto ao ler cada página: pertubada.
Uma idéia tão próxima da nossa realidade. Diante dos outros, do mundo que nem sempre somos munidos da capacidade de "ver".
Penso que talvez seja uma explicação para minha angústia: medo de ocorrer algo tão terrível ou medo de perceber o quão terrível, nós, seres humanos somos?
O fato é que a história de Saramago leva sem dúvida o leitor a fantasiar, a "ver" cada personagem se deparar com o inesperado. Personagens estes que, inominados, poderia ser meu vizinho, poderia ser eu mesma.
É muito louco falar disso tudo, mas encontrar um espaço para divagar sobre sentimentos que uma obra produz acaba nos motivando a escrever, por mais banais que as minhas palavras possam parecer.
Quanto ao filme, é claro que seria ingenuidade esperar que um diretor conseguisse reproduzir fidedignamente um livro. Cada obra é única. Alias, não seria colocar de modo fiel o livro nas telas, na verdade seria representar fidedignamente o que eu fantasio acerca da história, o que o joão fantasia, a bia, enfim. Não esperemos isso pois é caminho para a decepção.
Porém, como não se encantar com a ideía de uma história tão humana poder ser vista pela ótica de um cineasta do porte do Fernando Meireles?
Sou fã do trabalho dele. São sempre filmes fortes, p´roximos da nossa realidade, seja social, cultural, ou simplesmente da nossa condição humana. E, devido a essa admiração, é impossível não criar expectativas diante do filme. Primeiro porque considero Meireles, antes de tudo, corajoso porque, adaptar Saramago requer "peito". Aquele senhor me dá paura. Ele não tem um olhar, digamos, intimidador? A mim, intimida.
Segundo, a projeção internacional que um diretor brasileiro alcança é sempre gratificante. Saber que atores brasileiros, tais com Plínio Soares, participam do filme, é mais gratificante ainda.
Bom, nem sei mais o que escrevo. Sei apenas que desde já sou fã da idéia de se rodar Blindness, fã da coragem e da competência.
Filme com um bom diretor, boa equipe e boa história como inspiração já é sucesso.


Parabéns, mais uma vez

Carol disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Antônio J. Xavier disse...

Vc merece todo o sucesso do mundo cara!
Trabalho honesto, verdadeiro e... com talento de sobra!
Abraço forte!

Aline disse...

Curiosa para saber a reação de Saramago ao assistir "Blindness".
Merecemos um post como o post quando Le Carré assistiu "Constant Gardener".

Marcelo Garcia disse...

Galera, vai uma dica para matar saudade dos post´s do Fernando:
Ele escreveu sobre a impressão de Saramago ao assistir Blindness, este texto esta no site do Produtora do Fernando Meirelles, a O2, o endereço é http://www.o2filmes.com.br/site.html
E está na parte de notícias com o título de ''Fernando Fala Sobre o Encontro com Saramago''.

Abraço a todos !!

melina disse...

Fernando

Nossa!! Tenho que confessar!!!
Lendo o teu texto me senti angustiada junto por essa finalização.
Estou finalizando o meu primeiro curta-metragem de ficção e ainda não consigo achar o “ponto” (já participei curtas de outros e documentários, mas nesse, roteiro e direção são meus) Mostrei o primeiro corte para alguns amigos, parentes... na sala de casa mesmo. E... ahhhh.... como eu esperava uns aplausos entusiasmados também.
Voltei para ilha de edição, na verdade ainda não sai de lá. Estou vendo e revendo, fazendo cortes (ai como é ruim)... enfim tentando finalizar a “coisa”. Ela parecia tão linda quando ainda era argumento, roteiro. As imagens estão bonitas, a montagem estou revendo. Enfim, vivendo, experimentando e aprendendo!
Identifiquei-me muito com o teu conflito nesse texto. Claro que no meu caso não há viagens a NY, na verdade nem mesmo a Porto Alegre, imagina então andar de avião. O que há mesmo é um ônibus de linha, do qual pago a minha passagem. Adapto-me aos horários dos editores. Corro atrás de patrocínio para pagar o cara que vai desenhar o áudio.
Sinceramente Fernando, meu sonho é um dia estar neste mesmo conflito novamente, mas nas condições financeiras que tu está tendo! Evidente que merecidamente também!
Só espero que não faltem oportunidades, ou melhor, que estas não sejam tão caras que não se possa desenvolver uma forma de “tocar” pelo olhar, afinal os cursos de cinema ainda são tão caros e os baratos, raros, neste país.
Um grande abraço e obrigada, mesmo que as nossas realidades sejam tão distantes, por me mostrar tão detalhadamente que não sou a única a “sofrer” em tentar finalizar.
E viva a Senhora dos "Tests"!!!
*
www.porque.blog-se.com.br
*

Bruno Tavares disse...

Puta Merda,
desculpa pelo palavrão, mas acabei de ver o vídeo do Saramago após a sessão.
Meu, por favor tenta falar alguma coisa sobre essa experiência.
Só posso dizer uma coisa. DOCARALHO

Paola disse...

Fernando,
Como foi a apresentação para o Saramago(quanta intimidade!).
Li no jornal que ele gostou muito, muito, muito....
Vc vai contar timtim-por timtim, como no começo do blog!
Eu estou muito,muito, muito ansiosa para ver o filme, já combinei que vou, primeiro, sozinha, depois com marido, amigas, parentes, etc.....

Paola disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Araujo, G.R disse...

hum.. será q Hollywood vai mutar o Fernando? espero q não... espero q o filme chegue pelo menos à 70% da intensidade do livro para ser satisfatório.
Mas levando em conta os últimos trabalhos do Fernando, acho q não vamos ter problemas. Mas isso gera um certo medo: Ele está há alguns anos com filmes impecáveis, uma hora ele pode errar feio, e espero q não seja com essa adaptação.

O blog tá ótimo, to com medo do processo de fragmentação imposto pelos estúdios. :O

Yentl disse...

pessoal,
assistam:

http://br.youtube.com/watch?v=Y1hzDzAvJOY

nenhum estouro de bilheteria, milhões embolsados ou críticos satisfeitos superariam esse momento.

parabéns!

Claudia Chow disse...

Fernando, acabei de ver no Youtube a reacao do Saramago depois de ver o filme. Vc pode participar da promocao do Mastercard, sua historia q nao tem preço...
O autor do livro dizer q sentiu a mesma emocao apos ver seu filme e escrever o livro... Nao tem preço!!

Paola disse...

Assisti o vídeo no Youtube!

Também me emocionei, nem precisava da legenda!
Poucas palavras bastam para dizer tudo!
Se alguém ainda insistir em achar defeito... você manda catar coquinho.
Vou assistir duas vezes sozinha!

Chicocvenancio disse...

Meireles,
Passo aqui para parabenizá-lo pela adaptação. Vi que Saramago aprovou o filme e estou ansioso a espera da estréia.
Torço para que faça também a adaptação de "Ensaios Sobre a Lucidez", obra que para mim é, ao lado do "Evangelho Segundo Jesus Cristo", a melhor criação de Saramago.
Abraços,
Francisco Venancio, Um Fã.

Unknown disse...

http://www.youtube.com/watch?v=Y1hzDzAvJOY

Muitíssimo parabéns pela aprovação do mestre da obra!

Aguardo ansiosamente pela estréia no Brasil.

Parabéns Fernando.

Renata Marbella disse...

Oi Fernando! Acabo de ver o vídeo enviado por um amigo com a reação do Saramago ao seu filme e realmente fiquei emocionada! Quero te parabenizar pelo trabalho, fiquei feliz com esse super retorno que vc teve...não poderia ter sido mais bonito!
Aliás, saiba que eu sou sua fã...tem umas cenas do Jardineiro Fiel que ficaram na minha cabeça, de tão poéticas...não preciso nem dizer que comprei o DVD, né? Um beijo e um abraço! Renata Pecora

Unknown disse...

Fernando,
gostei muito da idéia desse blog, ainda mais da honestidade com que voce aborda as inseguranças e dificuldades em relação ao fechamento de um filme...
Nao deve ser facil mesmo.
Te desejo todo o sucesso... e pode ter certeza... qdo lançar aki no brasil... to lá!! =)

Linha da Última Resistência disse...

Vou comprar o livro nesse fim de mês, estou louco para ver o filme, muito bom seu blog, pena não ser mais atualizado com a frequêcia que merece, mas tudo bem a vida continua.

já que vc vez um adaptação de um livro pasei para te dar um toque, tem um blog o http://poemasdecaverna.blogspot.com/ lá está sendo postado um livro chamado Lugar Nenhum - Onde a Verdade Começa e caso a pessoa queira lê-lo é só pedir para o dono do blog a estória é muito boa, foi inspirada no conto da caverna de Platão, apesar de ser uma ficção os peresonagens são bem reas de carne e osso mesmo, vale a pena conferir, bom, fica o toque e sucesso para te.

Escola de Kung Fu disse...

olá...sou fã de Saramago há muitos anos e Ensaio sobre a cegueira, para mim, foi, é e sempre será um dos melhores livros da literatura mundial. É muito mais do que a simples cegueira branca... a minha opinião é que se o filme for fiel " o máximo possível" ao livro, terá tudo para ser um grande filme...e para essas mulheres que saíram da sala ao ver as cenas mais fortes de estupro, digo que: é sim muito chocante ver as atrocidades de que o ser humano é capaz, mesmo quando é colocado a prova como em Blindness, mas acho necessário que se mostre como o ser racional pode ser racionalmente cruel...não vejo a hora de assistir ao filme e posso dar certeza que não sairei da sala antes do final, pois vivo nesse mundo e tenho conhecimento das maldades do homem "humano", abraço Fernando...

Marcos Aquino disse...

Vou adicionar esse blog aos meus favoritos, ok? Muito bom mesmo.

Aline Mil disse...

Te admiro muito, Fernando! E admiro mais ainda o carinho que teve com essa produção. Sou fãzona do Saramago e esse livro é muito bacana. Juntando Saramago, Moore, Gael e Meirelles, tenho certeza que coisa ruim não há de ser! :)

Já vi o trailer e adorei o que assisti. Espero feliz e tranquila a estréia, ciente de todo o trabalhão que foi necessário para que eu pudesse colocar meus olhinhos nesse produto final.

Grande beijo

Alexandre disse...

Este post mostra muito bem a luta diária de um cineastra talentoso como o fernando no fino fio da corda bamba do cinema, onde é necessário achar o equilíbro entre o comercial e a arte, ou a "arte comercial"...principalmente qdo estamos falando de um filme inspirado numa obra de José saramago!

Marcelo Mota Valério disse...

Parabéns pelo blog! Filmes e livros realmente são interessantes.

Marcelo Mota Valério
http://motavalerio.blogspot.com

cauê laratta vasconcelos disse...

A torcida pede outro post

Anônimo disse...

Não haverá mais posts?
...
E bem, livro forte, filme forte... Norte americanos, que pena.

Unknown disse...

Quando eu crescer eu quero ser igual a este blog. Para todos os efeitos: blogdeareia.wordpress.com

Greice disse...

Acredito que as cenas de estupro podem ter sido demasiadamente repulsivas, mas as foram também no livro.
Precisi fechá-lo, esfriar a cabeça, para retomar a leitura após algumas horas.
Mas este impacto, esta repulsa, é que torna a história vívida. Não vi as cenas, talvez tenha sido melhor cortá-las, quem sabe? Mas de início penso que deveriam ter sido mantidas, pois a intenção é justamente causar horror ao leitor/espectador.

Yuri Amorim disse...

Fernando... que tal um último post para encerrar o registro do processo que foi a realização deste filme? Tanta coisa importante aconteceu nos últimos meses (e acredito que até outras mais das quais não tomamos conhecimento, decorrentes do próprio processo de finalização cinematográfica), antes mesmo da estréia oficial do filme - o último test-screening, a seleção do filme para a abertura de Cannes, a recepção aparentemente fria, a emoção do Saramago após a exibição privada (que rapidamente foi parar no Youtube), etc. -, que seria interessante vê-las retratadas sob o seu ponto de vista e não apenas o da mídia. Porque não fechar com chave de ouro esse relato que começou? Contamos com as suas palavras. A hora está chegando. Não vemos a hora de não ver, pela tua ótica de ver o não-ver.

Pedro Rodrigues disse...

É Fernando, 2 meses depois do Haroldo devo concordar com ele! Manda outro post! "Sobre festivais, entrevistas e Saramago"!rs Aí vc fala como foi a aceitação do filme! hehe

Obrigado por ter compartilhado suas experiências conosco. Sempre tive uma visão diferente sobre cinema e agora estou enxergando com outros olhos. Estou me apaixonando pela área! Quem sabe um dia eu migro!rs

abraço

aninha disse...

emocionante pra caramba ler esse seu pedaço aqui..
tava falando agora a pouco com uma amiga minha sobre o terra estrangeira que é um dos filmes mais bonitos que eu já vi, e daí percebi que tinha outro filme bonito que persistia nas minhas retinas.... qual filme o que, eram essas suas linhas, que mesmo sendo a sombra distante de outra coisa tão carregadas daquela emoção que acha caminho até as entranhas..
bacana pacas.

Luciana Junqueira disse...

Que absurdo! O livro é espetacular e quanto as cenas fortes... Desculpa, mas o livro é intenso, e sua vontade é que o filme seja igual, e nao tem nada de errado com as cenas de estupro que me faziam arrepiar a cada palavra lendo aquele livro... Voce é um ótimo diretor e eu tenho certeza de que esse filme vai ser sensacional! INTENSO ''IT IS''. Boa sorte!!!!!

Fábio disse...

Fernando.... não todos aguardam novos posts aqui no blog!!!! Como foi a exibição do filme em Cannes???? Aparece,sabemos que você está ocupado, mas não nos abandone....

Fábio disse...

Fernando.... não todos aguardam novos posts aqui no blog!!!! Como foi a exibição do filme em Cannes???? Aparece,sabemos que você está ocupado, mas não nos abandone....

Kau disse...

Acabei de terminar de ler todas as postagens. Não é porque é dirigido pelo nosso brasileiríssimo Fernando, mas este é o filme que me desperta maior expectativa nesta temporada.

Sem dúvida, Saramago colocou todas as suas forças em Ensaio Sobre a Cegueira e, obviamente, obteve um resultado magistral. Ler e reler tal obra foi uma das melhores coisas que já aconteceram comigo.

Quando soube que Fernando iria comandar a sua transposição para o cinema, fiquei muito feliz e foi ainda mais incrível quando vi Julianne Moore no elenco e uma das minhas atrizes nacionais preferidas, Alice Braga.

Depois de ver algumas fotos, vi que o filme vem com tudo e, mesmo antes de assistí-lo, quero agradecer ao Fernando por nos proporcionar tal adaptação tão esperada por muitos e, de antemão, parabenizá-lo!

Abraços.

Victor Costa Lopes disse...

fernaaaando!
tô muito ansioso por esse filme. já li o livro e adorei. acho muito bacana você abrir esse espaço pra compartilhar com os fãs brasileiros o processo de se fazer um filme desse porte. continue, ao menos pra nos dar sua percepção sobre Cannes e o a própria reação das pessoas!

Boa sorte com o filme.

Victor Costa Lopes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Fernando, vi, no Youtube, um vídeo que mostra a reação de Saramago após assitir "Blindness". Queria ser capaz de imaginar a sua satisfação naquele instante. Talvez um "pronto! Já valeu a pena". A primeira pessoa que teria todo o direito de odiar seu filme seria ele, né? Agora, mais do que nunca, tenho esperado por "Blindness", acompanhada de noites de insônia, crises de depressão, dupla personalidade etc. rsrs A ansiedade é infinita e o orgulho de você, um pouquinho maior.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Fernando, estou muito ansioso para ver o seu filme!

Jé li o Ensaio sobre a Cegueira do Saramago e posso dizer que de foi, sem sombra de dúvidas, o melhor livro que li!

Fagner Franco disse...

Alguma previsão de atualização do blog? Estou um tanto quanto ansioso, pelo filme, pelo fim do livro que estou a ler e até por alguma notícia aqui...rs

Fabio Allves disse...

Posters Blindness
Para quem gosta do filme...

Hope is Blind - Esperança é Cega.
http://ctrlcinemactrlvicio.blogspot.com/2008/07/blindness-o-mdico.html

Faith is Blind - Fé é cega.
http://ctrlcinemactrlvicio.blogspot.com/2008/07/blindness-o-velho-do-tapa-olho.html

Lust is Blind - Luxúria é cega.
http://ctrlcinemactrlvicio.blogspot.com/2008/07/blindness-rapariga-de-culos-escuros.html

Trust is Blind - Confiança é cega.
http://ctrlcinemactrlvicio.blogspot.com/2008/07/blindness-o-lder-da-segunda-camarata.html

Love is Blind - Amor é cego.
http://ctrlcinemactrlvicio.blogspot.com/2008/07/blindness-mulher-do-mdico.html

Unknown disse...

Venho aqui deixar neu elogio a este belissimo blog, como sempre com posts muito interessantes, meus parabens, espero que continue sempre assim - são blogs assim que a internet esta precisando

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Unknown disse...

Quem voz escreve acabara de ler o livro no dia anterior.
Minha expectativa é de ver este filme o mais cru possível, o mais dentro da cerne que ele pretende.
Me dói também saber que ele sofreu alguns cortes, enfim, indústria cultural: ruim com ela, pior sem ela.

Boa Sorte com o filme, estamos todos anciosos.

Unknown disse...

nando.eu espero que o ensaio sobre a cegueira possa quem sabe ser o seu triunfo para o oscar.

william.s.rezende@hotmail.com

Unknown disse...

Este blog é fantástico. Confio no seu trabalho, o livro é maravilhoso... Fiquei pensando mesmo, como seriam as cenas de estupro... Também eles andam boa parte do tempo nus, não sei o que você fez e como... Mas aguardo muito ansiosa!
e parabéns pelo texto, muito bom!
beijos
Laís

Unknown disse...

Seria legal disponibilizar os cortes em DVD!!!

sabrina. disse...

Poxa, fico triste de saber que o filme está sendo tão cortado para agradar a gregos e troianos.
Fico pensando que quanto mais fresco é o filme, mais chances de passar o ponto de vista do diretor, e mais realidade, não? Acho que ficar tentando agradar todo mundo voce corre o risco de sair da proposta inicial.
De qualquer forma, estou ansiosa pelo o filme!
Abraço!

kiko venancio disse...

fernando adorei o filme , trabalho com cinema e já trabalhei para sua produtora . sou pintor de arte , e adorei o trabalho do tulé e do zé. Como faço para entrar e mcontato com eles ?

kiko venancio disse...

kikovenan@yahoo.com.br

A ARTE DE VIVER COM A ARTE disse...

Adorei o texto!
Tenho certeza que esse filme será mais grande sucesso na sua carreira.
A luta é grande mas a vitória é sua!
Viva o cinema!
Bjus
Gisele

Unknown disse...

Fernando,

primeiramente parabéns pelo trabalho.

Acredito que chegou fundo ao livro pelo descreveu. Também tive esses mesmos sentimentos.

Um dia, se tiver interesse procure saber mais da história de Abebe Bikila, é impressionante.
Que filme daria.

Abraços

Gustavo

zepka@terra.com.br

Henrique Fontes disse...

Ainda não tinha lido o blog. Amigos já tinham me falado da sinceridade e visão dos seus comentários. Muita coragem e bom gosto em tudo. É muito bom acompanhar a trajetória do filme e do teu trabalho. Obrigado por gastar o tempo para nos oferecer informações de grande valor. Pelo menos pra mim que sou ator e diretor de teatro. Um abraço e aguardo ansioso a estréia.

DENIS SEVLAC disse...

Tenho acompanhado o blog e achei tudo muito interessante. Aguardo ansioso o filme.

Mas resolvi comentar aqui por um motivo muito específico: acabei de ver o novo cartaz do filme na net (o rosto da Juliane Moore com as mãos apalpando). LINDO! fiquei embasbacado.

Juro que a cada poster que saia eu ia olhar com extremo interesse mas o máximo que eu sentia era: taí, bonito e tal, com todo mundo aparecendo... ok!

Mas esse está a altura do que eu espero do filme. Parabéns para a equipe que o criou!

Isa disse...

Gostaria muito de envir uma carta ao Fernando Meirelles, será que é possível? meu e-mail é ilaier@hotmail.com Sou de Poços de Caldas-MG, meu nome é Isabelle

Volcof disse...

Ola Fernando.
Não sei realmente quando ou se você irá ler esse comentário. Há semanas ando procurando formas de contatá-lo porém não a achei outros meios.
Sei que esse realemnte não é um espaço para isso porém é a única forma.
Acho que você é um orgulho para nosso país, por todo seu trabalho e sua qualidade em um país que pouco reconhece sua própria arte.
Você é uma nova fase pro nosso cinema e isso é realmente memorável.
Ando em dúvida nos ultimos meses, faço Ensino Médio Técnico em Gestã Empresarial e tudo leva a crer que me carreira seguiria naturalmente ao mundo dos negócios e adm. Porém sou um grande...GRANDE fã de cinema, amo e me apaixono maisd e mais por ela a cada filme que vejo, tenho muita vontade de me tornar diretor. Quais são as dicas para uma boa carreira, onde devo estudar?
Se puder me ajudar ficaria muito feliz e honrado.
Um abraço de um frandew fã.
Volcof!

Unknown disse...

Bem, primeiro gostaria de dizer que o Sarmago não foi sutil comigo quando li o romance, logo qualquer adaptação que queira manter minimamente o teor do livro não pode ser benevolente com seus espectadores. Estou curiosissima para assistir ao filme.
Depois, gostaria de poder entrar em contato com o Meirelles, dizer que faço parte da Andantes Cia de teatro. Nós montamos o "Ensaio Sobre a Cegueira" e quando soubemos que ele também estava para ser filmado, achamos que não foi apenas uma feliz coincidência, mas de certo que as questões do livro são muito fortes e globalmente atuais. Estamos em cartaz até o dia 10 de agosto no teatro da UFF em Niterói-RJ. Da mesma forma como estou ansiosa para o lançamento do filme, creio que Meirelles possa se interessar pela versão teatral do romance, então, sinta-se convidado.
Sei que o convite está um pouco em cima da hora, mas ha tempo.

contato: carmen.z.k@uol.com.br

Regina SA de Freitas disse...

Fiquei sabendo do site do filme ontem e só hoje acessei o blog, gostaria muito de ter encontrado postagens mais recentes, já que taaanta coisa aconteceu de março para cá...
Eu e meu marido lemos o livro entre 1997 e 1999 (não sei dizer com precisão), ainda no colégio, e desde então nos tornamos fãs de Saramago. Aguardamos ansiosamente pelo filme, garanto que vamos assisti-lo inteirinho!
Abraço,
Regina SA de Freitas

Unknown disse...

Grande blog :)

http://anedotasemuitomais.blogspot.com

Iza disse...

Julianne Moore vem ao Brasil para promover "Ensaio sobre a Cegueira". Não perca!
veja no meu blog
www.izabellaoc.blogspot.com

Yes!!!!!!!!

Escola de Arte Natal disse...

Poxa Fernando...
vi o trailer do filme há duas semanas no cinema. E fiquei ansiosa pra lê o livro e vê o filme. Como vc disse "Ensaio sobre a cegueira" é um livro que a gente lê em um final de semana. É MARAVILHOSO

Fiquei completamente louca pelo Saramago e agora lendo o seu blog (um amigo meu me falou dele, eu infelizmente não soube antes), sinto que vou ficar emocionadíssima mais uma vez com o seu trabalho.

Estou muito feliz pelo o que vc anda fazendo. Obrigada!!!

Tudo de bom, sempre!

Rosana Preta disse...

Você é O Cara!!

Sanseverini disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
marcelooglobo disse...

Acho que tenho uma ótima história,que daria um grande filme,meu e-mail: alvaro.marcelo@oi.com.br

sossas disse...

Realmente,imagino q é muito dificil fazer um filme comercial sobre esse livro...
sinto nao ter assistido a essas versoes antes da final, pois pra mim sem duvida a parte do estupro é a mais forte do livro, e acho q ela deveria ficar destacada na tela também..
mas confio em seu trabalho e tenho certeza q sairei do cinema sem palavras...
gostaria de ir na pré-estréia hoje, mas nao arranjei convite...fico assim esperando até o dia 12...
parabens!

Ariadne Nascimento disse...

Os únicos dois livros que me fizeram parar de ler tamanho o desconforto foram esse e o Crime e Castigo.
Felizmente eu consegui retomar a leitura e ambos são, a meu ver, uns dos melhores livros ever.

Acompanhei seu blog, aprendi bastante sobre cinema. Coisas que eu, amadora, jamais havia pensando.

Um amigo meu, produtor, foi à sessão ontem e se diz extasiado. Mandou email a todos recomendando o filme.

I can't wait.
Super ansiosa.

Lucyana Ruth disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucyana Ruth disse...

Prezado Fernando Meireles,primeiramente parabéns pelo trabalho excelente e oportuno do belissimo blog. Meu nome é Lucyana Ruth, sou jornalista e editora-chefe do jornal virtual O Monitor(http://www.omonitor.info/default.asp) e estou escrevendo esta mensagem, pois no número 20 de O Monitor (http://www.omonitor.info/article.asp?qid=119&sid=22)foi debatido Ensaio sobre a Cegueira, que reproduzo também em meu blog e seria uma honra se o Sr pudesse ler.
Muito obrigada pela atenção.
Aguardo contato
Um abraço
Lucyana Ruth
lucyanaruth@yahoo.com.br

Gunsfoe disse...

Eu acho que na versão da pré-estreia no Brasil vcs conseguiram "amenizar" essas partes que chocaram algumas pessoas, claro que tem alguns momentos durante o filme que vc pensa "Putz alguém poderia acender a luz na cena", mas acho esses trechos muito interessantes para um filme que quer representar a cegueira!
Quanto a duração ultimamente eu tenho tido um problema sério em assistir fillmes até o final, mas acho que em Ensaio a duração está na medida certa pois não me senti cansado até o final do projeção!

Miguel Marcarian disse...

poxa... um ponto final, senão um de exclamação, até, ficava bem aqui.
pra terminar um diário de modo proposital. e não como aqueles pegos de surpresa no meio de um naufrágio, invasão nazista, terremoto na China...
ou vc tá esperando a estréia, mesmo?
ok. esperemos...
enquanto isso fico vendo as fotos da Juliane Moore nas entrevistas, linda.
:º)

Unknown disse...

Caro Fernando,

o filme "O Grande Sertão" foi lançado em 1965 e foi dirigido por Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira. O roteiro é uma adaptação do romance Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa.

Imagens do filme podem ser encontradas neste link:

http://www.mefeedia.com/entry/grande-sert-o-1965/6927407/

Parabéns pelo lançamento de Ensaios sobre a cegueira, adorei o livro e tenho certeza que o filme vai ilustrar bem a história.

Abs

um tal de André Scarpa disse...

Caro Fernando.

Meu nome é André. Sou estudante de Arquitetura e escrevo por vários motivos. Primeiro por que me interesso por cinema e hoje ao assistir sua entrevista no Canal Livre da Band, tive vontade de lhe escrever.

Gostei muito dos teus filmes e há tempos estou ancioso para assistir "ensaio sobre a cegueira". E porque?

Em 2005 fui num intercambio para a faculdade de arquitectura da universidade do Porto, em Portugal. E não consegui voltar mais, decidi terminar o curso lá mesmo. Digo lá por que estou de férias no Brasil antes de começar meu ultimo (e esperado) ano letivo.

Quando embarquei nessa viagem uma grande amiga me ofereceu um livro (Ensaio sobre a Cegueira). Disse que não tinha conseguido terminar, mas que como eu estava indo pra portugal achou que tinha a ver... Eu só fui ler no segundo ano que voltei ao Brasil, justamente por estar com saudades do pessoal de lá. E batata! O livro me arrebatou. Principalmente por umas frases certeiras que o Saramago salpica aqui e ali e que tem a cara da sabedoria popular portuguesa, numa espécie de "Olha porque que essa lingua se chama portugues!".

E quando terminei de ler, um mês depois, já em Portugal, soube do filme! Viajo para o Porto dia 13 de Setembro, e não sei se consigo assistir aqui no Brasil ainda, pois estou na casa dos meus pais em Itu, cujas as salas de cinema são um pouco limitadas, principalmente a respeito da escolha dos títulos.

Acabo de ler o seu blog numa sentada e confesso que adorei.

Agora queria te perguntar, sendo formado em Arquitetura, nunca teve vontade de fazer um filme com esse foco? Digo por que me interesso "amadoramente" por cinema, tanto que produzi essas duas precariedades youtubescas aqui (que foram filmadas com uma cybershot com a lente suja):

http://www.youtube.com/watch?v=Y3RLCyLgqNk

http://www.youtube.com/watch?v=o0zQt5hz-40

E nunca encontrei o tema tratado de uma maneira que provocasse o interesse de todos e ao mesmo tempo não banalizasse a profissão. Muita gente acha que arquitetura é supérfluo e eu ao mesmo tempo não sei defender a profissão sem cair no discurso pronto...

Se tiver interesse em continuar essa conversa, meu e mail é: andre.scarpa@gmail.com

Um grande abraço e sucesso!

@ndré

Anônimo disse...

Queremos uma 'versão do diretor'.

E volte a postar cara! É mais fácil termos notícias do filme por sites de fofocas do que por aqui.

Deixa de preguiça (=D) e posta ai, uns três parágrafos é suficiente pra matar nossa ansiedade.

Abraços!

E muita boa sorte nos próximos passos do filme!

Airton Santos disse...

Ôoooo esperar sem fim...

O Ensaio... Saramago by Ricardo Meirelles.

Que todos os louros na próxima festa do Oscar, sejam todinhos seus.

Fran Heinisch disse...

Adorei esse blog
Amei o livro e estou super a espera do filme..
Que trampo heim???
Parabéns pois pelo pouco que vi das filmagens sei que promete..
um grande abraço
Fran
de Curitiba Pr

HollywoodLola disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
HollywoodLola disse...

Olá,Fernando!Meu nome é Lola e tenho 14 anos.Vi o filme na pré-estréia de ontem (4/09) no Cidade Jardim e amei!Sinceramente,um dos poucos filmes que gostei de verdade.A escalação dos atores foi perfeita,trilha sonora ótima,mas para mim o mais prazeroso foi ver as cenas filmadas em São Paulo,pois torna o filme mais "real".A platéia deu boas risadas na cena que foi filmada na ponte nova,pois não havia nenhum carro em volta (milagre)!A história é pesada,isso não tem como mudar...Gostei muito também do recurso de usar algumas cenas em "branco",pois a platéia se sentiu "cega",como os personagens.Vi Julianne e você no lançamento do filme,no Cidade Jardim também e desde então estava louca para ver o filme.Sem dúvida merece Oscar de Filme Estrangeiro.Saí do cinema pensando "este é um filme que eu gostaria de ter feito parte".Boa sorte e continue dirigindo os seus ótimos filmes!

Paola Graziella disse...

Fernando,

Assisti ao seu filme em Florianópolis, numa exibição especial ao congresso de oftalmologia e prevenção da cegueira na semana passada. Confesso que não parei de pensar no filme desde então. Você é simplesmente genial. O detalhe de cada cena do filme penetra nos poros, as imagens são perfeitas. Estou ainda digerindo tudo que assisti. Parabéns.

Renata Andrade disse...

Fernanndo...primeiro queria te parabenizar pelo blog, acho muito legal um cineasta tão reconhecido como vc se preocupar em criar maior "intimidade" com seu público, falando diretamente com ele.
E também gostaria de falar que eu tive o privilégio em ver uma pré-estreia do filme que vc ofereceu a presidente da Associação dos Lojistas da Oscar Freire. O filme está incrível, confesso que fiquei realmente digerindo o filme por um bom tempo, realmente criou o desconforto intensional. E filme fechou com chave de ouro, realmente a cena na casa do médico e da mulher é LINDA.
Mas tenho que te contar...as pessoas que estavam assistindo aquele dia eram na maioria de classe AA, pessoas importantes e instruidas, e o que me pareceu foi que elas não gostam de sentir esse incomodo, preferem fechar os olhos e não perceber essas críticas que pegam no fundo do nosso âmago. Não posso generalizar, pois não ouvi todo mundo falando.
Mais de uma coisa tenho certeza, quem não gostou do filme é cego, ou quer continuar tapando a visão para as coisas obvias d mundo.

Renata Andrade disse...

Fernando, primeiro gostaria de parabenizar pela humilde atitude de criar esse blog, um cineasta reconhecido como vc, ter a preocupação de se aproximar com seu público e criar um diálogo direto como esse é uma atitude realmente invejável.
Depois...queria dizer que tive o privilégio de assistir a pré-estréia do seu filme, que vc ofereceu a presidente da Associação dos Lojistas da Oscar Freire. O filme é realmente incrível, confesso que realmente torturou minha alma, cheguei a ter ânsia, mais sei que essa "cutucada" é intencional, e é uma forma de faz as pessoas saírem da cegueira diária. O filme além de todas as críticas, me deixou uma questão intrigante...Porque a Julianne Moore não fica cega?
Mais enfim o filme é brilhante, e gostei principalmente da cena final, que foi quando eu chorei de felicidade e não de dor.
Causou-me espanto o fato de depois do filme eu ouvir os comentários de pesooas de classe AA, do tipo “Aushivts em braile”, ou desnecessário ver um filme deste apenas para nos deixar horrorizada”...Parece que essas pessoas não querem sair do conforto do seu dia para se deparar com críticas e com questões do mundo.

Parabéns pelo trabalho, um abraço Renata Junqueira.

l. disse...

Vi o filme em uma pré estréia aqui em SP. É lindo e emocionante como o livro. Mas, sinceramente, acho que as concessões não precisavam ser feitas. Se ele tivesse ficado mais próximo de "Irreversível", que acho maravilhoso por sua crueza, seria um filme mais difícil e, nesse caso, melhor. Da forma que está, ninguém sairá do cinema durante a exibição e entendo que isso é importante para produtores, investidores, etc. De qualquer forma, espero ansioso o DVD com um Director's Cut. Parabéns, Fernando. l.

Unknown disse...

Eu já viiiiiii!
Gente, tá lindo!
Bastante fiel ao livro, nem muito limpo, nem muito sujo, estimula nossa criatividade ao nos cegar com a luz branca e nos deixa apenas com sentido da audição em algumas cenas. Atuações perfeitas! Meireles mais uma vez está de parabéns. Agora fica o vazio por não ter mais pelo que esperar :(

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
rrunge disse...

Hi Fernando
I went to the premiere today at TIFF 08 and I have to say I was really really disapointed. Not with the movie ( I actually though it was pretty well done), but with the fact that absolutely nobody showed up to talk about it. In 6 years going to the film festival that is the first time nobody from the cast or the director showed up for Q&A in the end. Knowing that a big part of the cast is in town, I think it was a little bit of a careless attitude.
Sorry, but I had to let it go...
RRunge

Matheus G.P disse...

Estou ansioso pela estréia do filme!
Um dos meus diretores preferidos, somado a um dos meus livros preferidos!

arruda disse...

adorei seu blog demais

Paola disse...

Alguém pode explicar:
Quem escolheu aquela gente que estava no RodaViva, ontem?
Tirando o Merten, nnao tinha ninguém capacitado.
Lilian WFibe, desculpa, mas é péssima, Mona Dorf, está tomando algum remédio controlado?
A pessoa vive de entrevistar pessoas e não consegue, nem formular uma pergunta que preste?
Parecia que ninguém sabia o tema do programa.

Péssimo, péssimo, que salvou a coisa toda foi mesmo o Fernando que, vamnos combinar é um gênio!
transformou aquela besteira em algo assistível!

Anônimo disse...

Um dos poucos diretores brasileiros que conseguiram prestígio internacional mas vive recebendo críticas. Acho que é um ótimo começo. Como consta na revista SET, "deu a cara a tapa". Aceitou um desafio que muitos recusaram e quem leu o livro sabe porque. Mesmo que o filme não seja 10, a tentativa com certeza foi.

silvia disse...

Li o livro Ensaio sobre a cegueira e espero que o filme seja tão bom quanto o livro!!!! Estou louca para ve-lo no cinema.
Atualize o blog pra termos mais notícias sobre o filme.


abraços

sammy disse...

Fernando, estou tão triste, é uma pena não ter descoberto o blog antes...
Há meses você não aparece por aqui, aparentemente, e nem sei se aparecerá.
É uma honra imensa poder escrever para você, ima pessoa tão genial e humilde ao mesmo tempo.
Contudo, fica aqui minha admiração por você, por seu talento e dedicação ao que faz (que não é fácil, gente!) e, claro, pelo filme. Amo cinema e acredito fielmente no nosso potencial.

Ana Paula Marques disse...

Estréia hoje e vou ver hoje! Estou bem ansiosa.
Será que teremos acesso à alguma das versões anteriores? Agora deu curiosidade...

Flavio Vicente disse...

Meirelles, de todos os seus comentários redigidos, o que mais me chamou a atenção foi quando você menciona a quantidade (quase infinita) de cortes feitos na cena e sequências. Fiquei pensando em nós, fãs de seus filmes, SERIA UM PRESENTAÇO um DVD com todas as cenas excluídas e também uma montagem diferente da que foi feita para exibição nos cinemas.
E eu pensava que a indústria do cinema não chegava a tanto - mudar quase na totalidade a essência de uma obra. Forte abraço e parabéns pelo seu trabalho!

Kaic disse...

Ola Fernando Meirelles muito interessante a descriçao dos test-screenings pois eu nao havia lido nada sobre o assunto anteriormente. adorei cidade de deus é certamente um dos meus filmes prediletos. Nao assisti Blindness, ainda.
Bom, estou escrevendo para tentar te encontrar, que é o que eu estarei fazendo com meu tempo daqui em diante. Isso é porque eu quero um trabalho porque preciso de dinheiro e também porque amo cinema.
O blog parece nao estar mais ativo mas se você ler esse comentario por favor me retorne meu email é kaicaude@gmail.com

Anônimo disse...

o que acontece é que existem "restrições das visões",pelo mercado, pelo dinheiro, e claro á falta de vontande de enxergar o óbvio

Unknown disse...

Fernando e toda equipe: Parabéns!
Estava receoso, devo confessar.
O trabalho de vocês é brilhante.
TODO ele.
A edição não deixou escapar nada.
as lágrimas enxugadas na escadaria...
absolutamente fascinante!
queria falar do trabalho de cada um.
TODOS estão de parabéns.
obrigado

Saparada é o Amor disse...

poxa fernando, nçao tinha lido nem o livro e nem visto o filme que estreia hj aqui no rio.
Contou que a julianne moore mata o gael... bem parei de ler. nao gosto de perder a emoção do filme.
Depois que eu ver o filme, volto pra comentar mais.

Abs e sucesso!

mmaverick disse...

ASSISTIDO!
Agora sim posso comentar. O Filme é ótimo, fiel ao livro...eu imaginava a cada cena a página do livro...o elenco escolhido foi muito bom, a fotografia maravilhosa, a trilha sonora impecável.
Parabéns Fernando, ótima 'película' metafórica. Vc sabe contar uma história muito bem.

Juliana disse...

Assisti o filme e acho que apesar das dificuldades tidas durante a montagem o resultado final ficou excelente! O transcorrer da narrativa prendeu totalmente a minha atenção e me deu a sensação de estar no ponto certo, no tempo certo. Parabéns!!! O filme ficou lindo, me fez pensar muito e me senti envolvida.

E apesar dos limites na linguagem autoral original que o diálogo com o público oferece (test-screening , distribuidora etc)acredito que valha a pena, afinal há que sintonizar o contato com o público, já que é um filme tão 'sensível' que fala de condição humana de uma forma que desperta mt a sensibilidade, a moral e todos os sentidos humanos (super complicado!). É um filme forte que tem msm que ser pensado msm o que ele provoca e se é isso mesmo que se quer provocar. Msm que haja sempre um mistério e uma particularidade nesse provocar.

De qq forma, espero um dvd com todas as edições. Seria incrível um DVD especial desse tipo.

Juliana F.G. de Castro disse...

Assisti o filme ontem, e ele me deixou sem dormir!

Obrigada pelo maravilhoso trabalho!

Luana disse...

Caro Fernando,
Assisti ao filme ontem, na estréia em São Paulo, não consigo expressar o contentamento que estou! Desde que soube que esse livro viraria filme, fiquei com o pé atrás, quando soube que teriam dedos norte-americanos nele, não botei fé, mas quando descobri que seria você, sabia que daria certo!
Emocionada, extasiada, tensa, sem ar, feliz e aliviada foram as sensações que senti durante o filme. Nunca nenhum filme foi tão bom quanto o livro, e creio que nunca será!
Sou uma mera leitora aficcionada por literatura... Parabéns, vc conseguiu!!!

billy shears disse...

parabéns , fernando.
você fez um filme mais bonito de todos os os tempos.

meus mais sinceros parabéns, com lágrimas nos olhos!

Unknown disse...

Acabei de assistir o filme no cinema e TIVE que vir aqui te dar os parabéns. Eu o encaixaria na categoria "excelente" e "vou recomendar pra todo mundo" se tivesse que preencher aquele formulário. Aliás, JÁ estou recomendando.
Não liga pros xingamentos não. Se um diretor for ligar pra tudo que falam do filme dele, vai surtar. Gosto realmente é que nem c*, né. Pra você ver um exemplo, na mesma sala que eu estava, teve gente aplaudindo/chorando/se emocionando/achando o máximo e teve gente que tinha ataques vendo as cenas e queria sair porque não aguentava, achava forte demais. Uma garota do meu lado, cheia de frescura, não aguentava ver nada, dava xilique, tampava o olho e ameaçava sair da sala, enquanto outros ficavam atônitos, impressionados... E PASME... Outros acharam que o filme deveria ser MAIS forte. Eu até me encaixaria nessa categoria... Acredito que você também. O livro é muito forte. Uma adaptação deveria ser forte também. E foi. Talvez devesse ser ainda mais, mas eis o problema, se tanta gente teve ataque com uma versão amenizada, uma mais forte causaria náuseas em muita gente. Você fez o que era possível e impossível. Então foi uma excelente adaptação, fiel mesmo. Olha que eu sou cricri e quase não gosto de adaptação nenhuma, porque sempre crio muita expectativa imaginando cenas de livros/quadrinhos. Essa é a maior dificuldade, né? Como agradar a todos? É impossível. Fãs xiitas do livro vão querer cenas mais fortes, explícitas, escabrosas... Pessoas que nunca nem ouviram falar do livro não vão entender muita coisa e vão se chocar com mais coisa ainda... E outros vão amar, como eu amei, como muita gente amou. Saí extasiada da sala do cinema, muito chocada/tocada/emocionada/impressionada/tudo.
E acredite, estou vendo MUITA gente falando muito bem do filme. A grande maioria aliás. E todas divididas entre "deveria ser mais forte"/"deveria ser menos forte".
Então NÃO LIGUE. Você fez um ótimo trabalho e se alguém não gostar, é pura questão de gosto.

Izabel Cristina disse...

Fernando, no fim, ficou tudo maravilha, o filme ficou excelente!

Parabéns! Vc merece e nos representa muito bem!!

bjuss

Andrea disse...

Oi! Vi seu filme hoje. Devo dizer que valeu a pena, eu amei o filme. Tinha lido o livro mais ou menos ate a metade ha uns 6 anos atras. Eu estava gostando, mas era pesado psicologicamente e eu nao consegui terminar. Nao sei se o avanco da idade (nao que eu seja assim velha rs, sou bem nova rs) me ajudou a ver... Mas retratou de maneira muito proxima as minhas impressoes do que eu tinha lido do livro. Achei uma interpretacao muito bonita e original. :)

E presenciei um dos publicos mais vidrados e respeitosos do cinema, como ha muito nao via... Estavam ali pelo filme mesmo. Meu pai chegou a dizer que era a mesma plateia de Joao Gilberto rs

Bjs e parabens

Vinicius Maciel disse...

Fernando... bom, muita gente já deve ter dito a você a maravilha que ficou o seu filme. Então pula essa parte.
Vou falar só da fotografia, que ficou ABSURDA! Eu nunca vi algo daquele tipo! Um inacreditável uso de imagens fragmentadas, reflexos, desfoques, elementos interpostos... cada composição de tirar o fôlego! além da brancura, claro. Maravilhoso.

estou muito feliz e satisfeito por seu filme.

boa sorte daqui pra frente.

E volta pro blog pra comentar o pós-lançamento!

abraços.

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