quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Post 5: Sobre Malucos e Oficinas.
Acabou a parte canadense do filme. Sentado aqui no saguão do aeroporto de Toronto, tomando conta das malas do Quico, penso na pré-montagem de quase uma hora a que assisti esta tarde com os produtores, antes de irmos fazer um ravióli de despedida na casa do Niv. (Ele cozinha como um chef). “Não está mal”, pensei. E sorri sozinho enquanto dava outro replay-mental na montagem.
Esta primeira etapa do filme foi mais difícil em termos de dramaturgia, mas mais fácil em termos de produção. Filmamos por seis semanas dentro da prisão em Guelf, apenas dois dias em Toronto. Sem deslocamentos de caminhões ou trailers, sem precisar controlar pedestres, fechar ruas ou escapar da chuva, o trabalho fica mais concentrado e é mais fácil pensar no filme.
Em Montevideo e São Paulo, nossas próximas etapas, teremos ruas bloqueadas com motoristas impacientes buzinando, o caminhão do gerador vai quebrar e chegar atrasado, cachorros vão latir e precisarão ser localizados e silenciados, o clima no Uruguai vai nos dar uma surra, nuvem quando precisamos de sol e sol quando quisermos nuvens. Por mais que se tente, um set ao ar livre é um convite a problemas e dispersão, mas mesmo assim estou louco para chegar lá. Chega de paredes nesse filme e quero ir logo, mesmo sabendo que teremos também um cachorro em cena, chuva artificial e muitos figurantes em todas as cenas. Sim. A temporada de imprevistos está aberta.
Falo em figurantes pois neste filme eles não são apenas gente que cruza o quadro imitando o movimento das ruas. Aqui estão todos cegos. Todo mundo tem que atuar e esse pequeno detalhe foi o motivo que quase me tirou deste filme quando pensei em dirigi-lo. Cada vez que imaginava uma cidade ocupada só por cegos a imagem que me vinha era a de uma população caminhando pelas ruas com os braços estendidos como num filme B, ou Z, de Zumbi. Socorro, pensava. Mas sei que cegos não andam assim, então a primeira providência foi chamar o Chris Duvenport, preparador de atores, e convidá-lo para me ajudar a evitar que este Ensaio Sobre a Cegueira virasse um remake da Volta dos Mortos Vivos.
De cara, o Chris aceitou o convite. Chamou sua assistente, colocou uma venda preta nos olhos e foi andar pelo Ibirapuera. Se animou com a sensação e resolveu correr, até encontrar uma árvore. A experiência é uma forma de aprendizado e ele aprendeu com a cabeçada ou com o galo que havia outro caminho para fazer este trabalho: começou então com um grupo bem pequeno de atores numa sala. Todos vendados, foram convidados a explorar o local por horas a fio. No começo andavam animados, usavam as mãos, encontravam os obstáculos que eram colocados no caminho, disputavam um biscoito. Mas depois veio o tédio, algumas sensações estranhas, depressão às vezes, paz para alguns. Essas oficinas foram evoluindo. Aos poucos, o Chris foi aumentando o número de participantes e passou a levá-los para espaços maiores ou para passeios ao ar livre.
Em maio, ele organizou uma destas oficinas para a equipe do filme. Aprendi muito sobre som nas horas em que fiquei cego e decidi que vamos ser muito experimentais em nossa mixagem. Percebi também como a percepção do espaço é fragmentada e precária quando se usa apenas as mãos para entendê-lo, então decidi simplesmente abolir a geografia neste filme. Quem tentar entender qual corredor leva a qual parte do asilo vai perder seu tempo. Rodamos cada cena como nos dava na telha, sem nos preocupar se o ator deveria sair pela direita ou pela esquerda, na esperança de dar ao espectador um pouco da desorientação que a experiência da oficina me trouxe. Reflexos o tempo todo, imagens abstratas, mal enquadradas, desfocadas ou superexpostas completarão a receita da desconstrução do espaço (ou da visão?) neste filme. Tomara que funcione, agora é tarde para recuar.
Observando algumas destas sessões, notei como as pessoas ficam leves quando estão com a venda, e muito mais rígidas ou pesadas quando tentam reproduzir o mesmo movimento com os olhos abertos. Esse era o grande desafio do Chris, ajudá-los a manter o mesmo tipo de movimentação sem a venda. Foram tantas as oficinas que em pouco tempo já sabíamos o que funcionava melhor ou mais rápido. Então o Celso Yamashita passou a organizar toda esta figuração na América do Sul enquanto o Chris foi para Toronto e passou a trabalhar com os figurantes de lá. Com ele, foi o Pedro Morelli – estudante de cinema da ECA - USP –, que vai acabar trazendo a nossa experiência na filmagem com os figurantes canadenses para o Brasil. No Canadá, o diretor não pode falar com figurantes, se falar o figurante é promovido a ator e tem seu salário quintuplicado, a produção me impedia de fazer isso, então deixei nas mãos da Bárbara e do Pedro esta função, e acabei não participando deste processo de perto. Nem sei o que eles falavam para a figuração, mas sei que funcionou. Vou continuar fazendo o mesmo aqui.
Como todos gostaram muito das oficinas, propus que fizéssemos o mesmo trabalho com o elenco principal. Na verdade, não tinha muita certeza se eles topariam ficar fazendo um monte de exercícios, são todos atores experientes e cada um ali já tem a própria maneira de se preparar. Mas decidi ir em frente. Todo mundo topou.
Para dar a todos os atores um choque de saída, pedi ao Chris que marcasse o primeiro encontro em nosso escritório, que vendássemos nossos 20 atores e caminhássemos uns 500 metros, até o lugar onde faríamos o trabalho. A única coisa que foi dito a eles foi: “boa tarde, coloquem as vendas e sigam o som do sino”. Parecíamos um bando de moleques brincando de cabra-cega pelas ruas e pelo estacionamento de trailers do “Hulk III”, e de “American Pie VII”.(Sim, vai ter o sétimo.) Aliás, quando estou rodando uma cena, às vezes me distancio mentalmente e começo a ver o set como um play-ground cheio de crianças de quatro anos.
- Agora você era o bandido e colocava o revólver no pescoço dele. Aí você se acovardava, ficava com medo e chorava.
Assim que os atores colocaram as vendas, ainda no corredor do escritório, e o sino foi tocado, todos se movimentaram numa direção, mas o Mark Rufallo foi na direção oposta. Não queríamos ajudar ninguém, então o máximo que fazíamos era tocar o sino novamente, mas ele se perdia cada vez mais. Isso não vai dar certo, pensei. Senti que o Mark já estava ficando angustiado neste primeiro minuto e a caminhada programada iria durar uma hora, no mínimo. Desistir? Meu lado Senador da república respondeu: Absolutamente não! Com muito esforço e algum sofrimento (meu), ele finalmente conseguiu chegar ao estacionamento. Daí as coisas melhoraram um pouco, ele achou um ombro amigo e não desgrudou mais. Ao ver a imagem, lembrei do quadro “A Parábola dos Cegos”, de Brueguel, e resolvi recriar a mesma imagem em Montevideo. Pensando nas palavras de Cristo segundo o evangelho de São Mateus: “Quando um cego guia outro cego, ambos cairão na mesma vala”. Vou rodar isso na semana que vem. Depois do exercício, o Mark contou que é surdo de um dos ouvidos, o que dificulta localizar um som no espaço, ainda mais num corredor cheio de vidros onde o som rebate como uma bolinha de ping-pong. Imagino que no meio do exercício ele e todos os outros pensavam:“-Where did I end up tieding my donkey?”
Depois deste primeiro choque ainda fizemos outros experimentos do gênero com o elenco e o fato é que eles aprenderam muito rapidamente a parecerem cegos sem ter que esticar os braços ou usar a bengala. Mais rápido que os figurantes. Ora, pois. Em cenas muito difíceis alguns atores estão usando lentes de contato que bloqueiam 100% a visão, deixando-os livres para se concentrar na intenção da cena sem se preocupar em parecer cego.
Aliás, isso já nem é mais preciso. Na semana passada, após ter feito uma cena com o Gael, ajudei o Mark a sair do set conduzindo-o pelo ombro, avisando onde havia obstáculos. Levei-o até um canto do corredor e ficamos ali em pé batendo papo. Quando me chamaram no set ele resolveu voltar para o trailer, ofereci chamar o Quico para ajudá-lo a voltar mas ele disse que iria tentar vencer os 150 metros de corredores labirínticos sozinho. Que ator esforçado, pensei. Saiu andando e tateando a parede, mas lá na frente subiu lépido as escadas. Só então percebi que ele estava sem as lentes de contato. Falou o tempo todo me fazendo de bobo, como se estivesse cego. Mesmo a 40 centímetros de seus olhos, não percebi a diferença. Quando fui comentar a tapeação, ele deu risada. Anda fazendo isso o tempo todo com todos e todo mundo cai. Aquela foi a minha vez e não deve ter sido a primeira.
Vejo estes atores tentando ser outras pessoas e me admira sempre como embarcam no sofrimento alheio sem freios, parecem mesmo gostar. Acho que parte do prazer de atuar está nessa possibilidade de ampliar os próprios limites, fugir de si próprio e viver uma experiência em nome de outro, como numa espécie de Second Life profissional. Pensando bem, não é nada mal, às vezes, você poder chorar, xingar, matar ,transar com sua mãe e furar os olhos depois, mas tudo impunemente. Tem sua graça.
Profissão de maluco.
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104 comentários:
Fernando,
Estou adorando poder ler os comentários da gravação de seu novo filme. Não sabia que você costumava fazer isso desde "O Jardineiro Fiel". Quando descobri, viciei e todo dia passo para dar uma olhada.
Queria comentar que, para seu novo filme, a escolha de "Blindness" me parece perfeita. Sempre achei que o livro de Saramago daria um ótimo filme e com vc na direção, torna-o mais atraente.
Estou curiosíssima para saber como será as gravações aqui em São Paulo.
Boa Sorte e que o tempo ajude vocês.
Camila
Profissão de maluco!
Estou muito curioso para ver o trailer do filme e é claro o filme.
Anderson Pedron
São Roque/SP
Impressionante!
E que eu não fique cego de tanta ansiedade!
Acompanharemos sempre a labuta!
Raimundo Neto
Teresina - Piauí
Fernando, tenho certeza que Blindness será um dos melhores filmes de 2008.
Você devia deixar os fãs de São Paulo verem as filmagens de longe, pelo menos, ia ser muito legal.
Boa sorte
É sempre interessante ver diretores brasileiros que dão valor a direção de atores. Admiro muito seu trabalho por isso, pois acho que aqui no Brasil são poucos os que se preocupam com isso. É simplesmente frustrante assistir um filme nacional as vezes; ou a interpretação é boa porque o ator é excelente e segura o filme sozinho, ou a atuação é horrivel, porque faltou direção.
www.monolito.org
Obrigada por dividir essa experiência.
Cinema é o meu maior vício, e com o Blog Blindness sinto-me muito próxima dessa loucura prazerosa que é construir esta arte, mesmo acompanhando só uma parte do que acontece no set já me satisfaz e ameniza a ansiedade para ver o resultado final.
Boa Sorte!
PS. Procurei o blog de Constant Gardener e não o encontrei. Alguém por aqui nos comentários tem o link?
Estou ansioso por fazermos muitas maluquices juntos lá no Centro (SP), no dia 30/09.
Pena que vc não se relacionará diretamente com os "figurantes" rsrs...mas o Celsinho ou o Morelli são ótimos1
Abçs
José Jesus
Meirelles, é uma delícia ler seu blog, você escreve bem demais e a gente percebe que há dedicação inteira ao que está fazendo, e como é bonito o seu trabalho, o modo como é feito, o respeito que há por tudo. Só pode dar um ótimo filme, como O jardineiro, que eu amei.
Aliás, ainda não li O ensaio sobre a cegueira, mas vou fazê-lo antes de o filme estrear.
Um abraço,merci,
clara lopez
Fernando,
coincidentemente li o livro este ano, e fiquei imaginando "por que ninguém nunca filmou isso?????".
Quando descobri que era vc no comando da adaptação pro cinema, me enchi de alegria!
E quando vi que posso acompanhar a filmagem no seu blog, caralho! melhor só seu eu conseguir estar na pré-estréia mundial!
Capricha na cena do último parágrafo do livro, ok? Não vai cortá-la do filme hehehe Fala pra Julie caprichar pra gente!!! Aliás, casting PERFEITO.
Boa sorte e parabéns de novo
Herbert
Hehehehehehehehehe... "Que ator esforçado" foi a melhor! Hehehehehe...
Essa vida de "maluco" não deve ser muito fácil, já que algumas das pessoas que os vêem de fora insistem que a maluquice é a essência do ator, quando na verdade é simplesmente um ofício muito bem executado.
De médico e de louco... Abraços e obrigado por mais um ótimo relato.
Cara! Pela primeirra vez estou acompanhando um blog de produção e estou achando muito massa(adorando)!
Poxa cara, nao sei nem o que falar... comprei o livro hj, já comecei a ler e já estou achando o máximo! Já estou vendo tudo como se fosse uma película.
Fernando, Boa sorte em Montevideo e São Paulo(moro no Ceará). E continue postando, porque ta muito interessante. Você é "O" cara!
Alexandre Paixão
Pacajus-Ce
curioso esse trabalho de "cegar" os atores. é o que normalmente se faz, com um al pacino da vida? ou com a cameron diaz naquele filme do filho de garcia marquez? ou com os vários cegos em filmes?! de qualquer forma, achei bacana e tou curioso pra ver a forma estética que vocês encontraram para explorar a falta de noção espacial. o fora de foco e os planos mal enquadrados foi o que mais me instigou.
o elenco internacional virá a São Paulo também?
abraços...
p.s.: li o blog de produção de Jardineiro no cinemaemcena.com.br, mas não sei se ainda tem o link lá. e no myspace tem muitos cineastas que postam diários também. E em super produções como Indiana Jones IV e King Kong, os diários de produção são em vídeo, postados online.
Viva a internet.
Fernando,
Acabei de ler o livro para um trabalho de faculdade. Quando fiquei sabendo que estavam filmando "Ensaio sobre a Cegueira" fiquei muito empolgada; quando soube que você seria o diretor minha ansiedade foi a mil; quando vi o cast desacreditei! Agora que descobri o blog, então... entro todos os dias pelo menos umas duas vezes pra ver se tem post novo...
E que não demore o próximo!
Boa sorte nas filmagens!
Fabiana Santiago
São Paulo/SP
sensacional poder acompanhar isto aqui
Parabéns antecipado pelas estatuetas.
Caro Fernando, li hoje sobre o "medo de mostrar o filme a Saramago". Ah, não tema. Já ousei enfrentar o mestre e sigo inteiro. Mandei-lhe uma carta sutilmente acusando-o de plágio. Um assistente respondeu, dizendo que entregaria a carta ao patrão, mas nunca tive resposta direta, é claro... Aqui tem a história: link . Abraços, Moreno
Fernando, espero anciosamente por este filme, como boa partes daqueles que passam por aqui para ler você. Sou um leitor fanático do Saramago e parente íntimo de duas pessoas que estão indo ao encontro da cegueira lentamente. O romance é fabuloso, em tudo, mas espero muito pela cena dentro da igreja, em que todos os santos estão de olhos vendados. Acho que nada que eu li me deixou tão pasmo quanto aquela imagem. Boas gravações!
Sensacional.
Me senti guiando Mark pelo corredor hahaha ( Se precisar de alguém para a tarefa pode me chamar, adoroooo ele).
Ler seus posts é muitooo bom.As expectativas só aumentão. Será um grande filme, e não vejo a hora de assisti-lo.
Muita Luz (Até mesmo na escuridão ) e Inspiração.
Carol Altino
Bem, estava eu AQUI também com anseio em ler o próximo post do Diário e crente que seria sobre um pouco do que já li de LÁ Montevidéu ou Toronto, ou expectativas sobre as filmagens em São Paulo ou hoje em algum lugar AÍ... entro no labirinto.
Acho que isso que você diz a respeito da geografia realmente pode funcionar belamente.
Eu já tive esta sensação: o forte desejo de furar olhos de um invisível. Parecido com o que antes disso era apenas uma vontade inexplicável de atirar ovos na parede.
Eu acho que som de bolinha de ping pong alivia esta angustiante sensação de cegueira labiríntica.
Vou comprar uma imediatamente para mim.
Fernando,
Bárbaro seu Diário.
Você escreve de forma tão emocionante que tive taquicardia na descrição da cena da Julie.
E sempre tão cuidadoso com tudo e todos.
Que somatória: Fernando Meirelles + José Saramago!!!!!!!!!
Merecemos?
Aguardo ansiosa pela estréia.
Bete
Jandira/SP
locura esse blog!
to doido pra ver o filme.
Como vai chamar no brasil? Ensaio sobre a cegueira? Peste branca?
O cartaz vai ter o saramago com oculos escuros?
Dalhe Meirelles
Muito bom, Fernando. Parabéns!
Agora, uma pergunta:
Por que, ao invés de ter todo esse trabalho de fazer pessoas atuarem como cegas, você não contratou cegos?
Esqueça o lado social e responsabilidades com a sociedade e todo aquele blablablá. Essa é uma pergunta simplesmente curiosa.
Fernando,
é muito boa essa proximidade que o seu texto nos proporciona...legal saber o que o diretor pensa enquanto faz o filme, enquanto cria... legal escutar de alguém que já chegou lá como os problemas aparecem e como, as vezes, é fácil solucioná-los...
Boa Sorte!
Realmente Fernando, creio que Atuando ou Enlouquecendo são as únicas formas através das quais conseguimos mais nos aproximar da liberdade plena, se isso é de inteiro bom, tenho muitas dúvidas. Acho que os limites, na medida certa, são muito importantes, o problema reside neste "na medida certa", o que beira o inatingível. A vantagem de obter tal liberdade através da atuação, e não da loucura, é que este modo é reversível e voluntário.
As filmagens em solo Latino-Americano (e Brasileiro) vão começar! Não consigo parar de fingir um orgulho, demasiadamente incocente, talvez. Não sou Paulistano, nem Paulista, sou Baiano/ Soteropolitano, mas adoro São Paulo sou obcecado por esta cidade, suas avenidas, arranha-céus, caos e INFINITAS POSSIBILIDADES, é um cenário incrível para se rodar qualquer película.
No mais, parabéns pelo (cada vez melhor) Blog e sucesso nos próximos nos passos!
Jan
Sobre meu Post acima, Freud talvez explique este ato falho, mas no lugar de "Fingir" quis dizer "Sentir"!
Só quero dizer que indiquei este blog lá no meu humilde blog.
http://obolacheiro.blogspot.com/2007/09/meus-feeds-mas-podem-ser-seus.html
Parabéns pelo trabalho e pelo blog!
Abraços!
Alessandro Ribeiro
Blog viciante, texto delicioso, filme cada vez mais parecendo excelente.
Esse negócio do parque de diversão passou pela minha cabeça outro dia. A minha prima de 5 anos vive me mandando "ser" alguma coisa, e eu pensei exatamente: tá achando que é diretora de cinema. :)
Beijos para minha xará Julie, uma pena que não moro em SP senão ia lá mandar boas energias para ela e para todos vocês.
Ei Fernando,
profissão de maluco mesmo. E maluco também deve ser também quem coordena esse bando, não? hehehe
Acompanhei o blog d'O Jardineiro Fiel e adorei, claro, sentir um pouquinho de como é estar num set. E também tô adorando esse blog aqui né. E posso dizer que fiquei com inveja (boa, se existir) do Pedro Morelli? Queria eu estudar cinema (mas fui pro primo pobre, Jornalismo)...
É isso, boa sorte nas gravações aqui no Brasil :)
Mônica B.
Sensacional ler este blob...
estou ansiosíssimo para ver o resultado final deste intenso trabalho.
Parabens por tudo!
Ola Fernando, acompanhar essa gestação está sendo delicioso.
Seus insights são o tempero dessa leitura.
Agora, fiquei intrigado com a pergunta do leitor Rodolfo Barreto sobre a contratação de cegos pras cenas.
Na história tem gente que está cega a vários dias, alguns dias, algumas horas...poucos minutos.
Não seria interessante essa diferença de níveis de convivência com a cegueira?
Forte abraço e sucesso! (reparou no emoticon que uso como meu avatar?)
Hehehe, esse foi ótimo...!
Deu vontade de ser ator.
Boa sorte nas filmagens!!!
PS: manda um beijo pra Julianne Moore, ela é sensacional!!!
Quando eu li o livro eu visualizava algo muito próximo à Volta dos Mortos Vivos. Imaginava uma cidade inteira andando com os braços estendidos, mesmo pque eram recém cegos, ainda não tinham percebido o som, o vento, nada disso. E essa imagem veio à minha cabeça quando soube que o livro seria filmado. Ainda bem que está em boas mãos, senão teríamos até closes artísticos dos momentos busca desesperada pela luz.
Você está fazendo 2 filmes, eu consigo visualizar tudinho, quando você escreve, bem melhor que um making off, como é gostoso você escrever de coisas tão sutis, engraçadas, parte de você. Ai que vontade de ir ajudar a "atrapalhar" as gravações aqui em São Paulo(rs).
Sou fã incondicional de Saramago e do Ensaio Sobre a Cegueira. Quando lia o livro me pegava imaginando como seria difícil a transposição dele para as telas. Tentava forjar um roteiro de cinema enquanto lia as linhas impressionantes do português e quase sempre acreditava que seria impossível realizar tal cena ou aquela outra no cinema.
Quando me falaram "o Fernando Meirelles vai fazer uma versão do livro pro cinema" senti um alívio imenso por esta tarefa intrincada cair em boas mãos.
Acompanhar o blog está sendo um deleite para um amante do cinema como eu.
Mas nem preciso dizer o quanto estou ansioso pelo filme, né?
Um abraço, boa sorte nas filmagens e sucesso pro Ensaio.
Realmente muito interessante a idéia de fazer o blog sobre as filmagens. A sensação é de estarmos participando do filme. A ansiedade para ver como ficará o trabalho aumenta a cada post. Parabéns!
Profissão de Maluco, para salvar a sanidade de outros malucos.
Nós, simples mortais, nnao podemos matar, nem furar os olhos de ninguém ficamos desesperados para que alguém faça isso e nos mostre, de todos os lados, para que se possa continuar vivendo.
Desde minha primeira leitura de Saramago fico imaginando estas relações entre os personagens, já que ele conta só o necessário, eu posso apresentar o Tertuliano Afonso ao José da Silva, afinal no tempo da cegueira eles estiveram muito próximos e não sabiam. Foi a mulher do médico que viu.
Quem é maluco?
Ola Fernando,
Precisava de falar consigo. Se puder mande-me um mail de forma a poder falar através dele.
Obrigado
Para alguém que gosta de cinema como eu e não teve a oportunidade de estudar acadêmicamente o assunto, ler seus comentários é mergulhar dentro da produção deste filme, é como se estivesse numa palestra com você presente. Já me senti assim numa palestra da Ri Buzar falando sobre a pordução de Olga. Acompanhar a produção deste filme me faz querer cada vez mais assisti-lo. Parabéns Fernando pelo seu trabalho.
É primeira vez que venho aqui neste blog somente porque foi há exatos cinco minutos que fiquei sabendo de sua existência. O Ensaio Sobre a Cegueira é um dos melhores livros que já li na vida. Acredito que não haja ninguém melhor do que você para captar a genialidade e delicadeza por trás de todos aqueles personagens sem nome que nos arrastam por páginas e páginas de escuridão da alma e dos olhos. Personagens tensos, complexos e ao mesmo tempo tão comuns se olhados da maneira correta. Em O Jardineiro Fiel você foi absolutamente fantástico, mereceu cada elogio da crítica que recebeu. Mas acho que será com Blidness que de uma vez por todas você terá o reconhecimento que mostra merecer cada dia mais a paritr de seus trabalhos. Estou super confiante que será fabuloso, a começar pela escolha de elenco. Falo isso como cinéfila, leitora voraz e como aprendiz de roteirista. Gostaria de um dia ter a oportunidade de conhecê-lo e de te dizer "então você realmente existe" - rs. Te vendo na Fernanda Yang passei a admirá-lo ainda mais, pois foi lá que vi que por trás de seus filmes e de sua capacidade impressionante de dirigir, está uma pessoa absolutamente simples e encantadora.Gostaria de ver as gravações aqui em São Paulo - prometo que ajudo a localizar cada cachorro barulhento para ajudar na filmagem - rs..
Boa sorte e que seja um sucesso!
Abraços!
Tuka Pereira
"Meu lado Senador da república respondeu: Absolutamente não!"
Genial! risos
Poh Fernando,
quanto aos figurantes correrem o risco de parecerem zumbis, não esquenta muito. Quando eu li o livro foi a única imagem que eu pensava. Na mesma época eu assisti o filme madrugada dos mortos e foi justamente como eu imaginava que a cidade estaria.
O que eu posso dizer... Acabei de descobrir o seu blog e de chorar muito lendo o post sobre a cena do estupro. Você é um belo escritor também, sabia disso?
O seu filme é algo pelo qual eu espero com MUITA ansiedade desde o anúncio de que vocês o fariam. Quando terminei de ler o livro, passei algumas semanas meio autista, pensando naquilo tudo. E quando aquele tempo com a mistureba de pensamentos passou, veio o Katrina e eu vi se repetirem as coisas que o livro falava na minha televisão durante mais algumas semanas. Foi tão bizarro... Sabe aquela bela chamada à realidade que a gente recebe de tempos em tempos? Pois é.
Mas, apesar de tudo isso, tem um algo de esperança no livro que é muito bom... Talvez por isso ele seja tão difícil: de ler e, eu imagino, de filmar. Mas não difícil no mau sentido. É só algo que exige da gente um pouco mais de envolvimento. (Só...) Um envolvimento que não acaba muito e que provoca coisas tipo a minha choradeira ao ler o seu post. Tudo está sempre muito próximo.
Fazer um filme desse livro não é pra qualquer um. Fico muito feliz que você tenha aceitado.
Boa sorte!
Carolina
O que você acha de apenas três filmes brasileiros inscritos no MinC, para concorrer ao Oscar? Inclusive foram prorrogadas as inscrições por conta da greve dos Correios.
Beijos.
muito legal ver o filme por outro tipo de ótica, que não a da lente, do diretor.
Tem graça, mesmo!!!
Mark Rufallo é demais...
Adorei a idéia da ofina..isso mostra por que o seus trabalhos são sempre destaque..
Sua preocupação com os detalhes é o que faz a diferença!!!
Estou cada vez mais ansiosa pra ver o resultado de tudo isso!!
Bjus
Eliane
Uau!!!
...que beleza de experimentação
(essas oficinas)
...e que forte a imagem de ver
uma cidade cega
(além da criação literária,
mas ali, encarnado, nos atores)
...é de arrepiar o braço...
Fernando,
Gostaria muito de parabenizá-los por estar fazendo a adaptação de uma obra clássica da literatura portuguesa. Primeiro pela oportunidade de estar fazendo isso, segundo, pelo que puder ler aqui no blog, pela competência, planejamento, carinho e profissionalismo com que estão fazendo o filme.
Trabalho gerando material para televisão - em geral tudo bastante corrido e infelizmente com menos planejamento - e fico extremamente feliz quando posso dar uma espiada em partes de um trabalho tão bem executado.
Que tudo continue dando certo, que o filme seja exatamete como você visualizou e que seja, claro, um sucesso. Estarei na primeira fileira da primeira sessão.
Abraços,
Diego Gabrig
Fernando,
Achei muito interessante essa dedicação em torno das oficinas.Entendo que grande parte da sensação de agonia que o livro nos transmite é sugerida na descrição dessa cegueira súbita ( que ainda por cima é branca e de certa forma irritante)que obriga pessoas não cegas a uma adaptação instantânea repleta das dificuldades que você mencionou. Esse é o contexto que dá força à personagem da mulher do médico.Outra sensação que as personagens do livro me transmitiram durante um bom tempo foi a expectativa de que aquilo podería passar logo.
Agora, outra coisa que me ocorreu:e o final??? O Ensaio sobre a Cegueira só termina mesmo no Ensaio sobre a Lucidez .Ou melhor, a personagem da mulher do médico é resgatada lá..E seu desfecho também.Isso não é incrível !!! Como uma personagem pode ser assim tão forte???Acho legal você pensar nisso também...Valeu Fernando...Ah e saiba que hoje em dia só há uma coisa que considero mais gostosa de ler do que o seu blog: os livros do próprio Saramago....Sucesso...mArTa
Maravilhada.
Foi essa sensação que tive ao ler a notícia sobre as filmagens de Blindness há alguns meses.
Li mais da metade da obra de Saramago e posso afirmar sem pestanejar que "Ensaio..." é o mais forte e tocante de seus livros.
E agora, depois de ler estes posts de cabo a rabo, creio que não há ninguém mais sensível para transformar aquelas linhas em imagem do que você e sua equipe.
Parabéns.
Flávia
Fernando,
deve ser uma verdadeira benção poder viver o que você vive... Parabéns pelo seu trabalho e estou adorando ler seus inspirados textos (como você ainda tem tempo para escrever e tão bem?).
Sucesso!
Abraço
Ana Lanzoni
Fernando,
deve ser uma benção poder viver o que você vive...
Parabéns pelo seu trabalho! Estou adorando saber das novidades deste seu novo filme e ler seus inspirados textos (como você ainda encontra tempo para escrever e tão bem?).
Sucesso
Abraço
Ana Lanzoni
"Tying my donkey"
Essa eh dificil, tive que perguntar pro meu flatmate que eh americano.
O ator quer sim experimentar o tudo e de todas as maneiras, nao ha nada mais libertador.
Por gentileza, poderia assinar seu blog no bloglines?
Quero muito ler por lá
http://www.bloglines.com
Obrigada
Profissão fascinante!
Adorando o blog!
beijo!
Não sei se é devidamente apropriado escrever isso hoje. Na verdade não sei se é o que algum profissional deveria fazer. Mas, considerando que não o sou, um profissional, gostaria de apresentar alguns de meus sentimentos sobre o livro, o filme e você.
Li o lirvo quando tinha 16 anos. Marcou. Li, tal como você, em uma sentada... creio que em cinco dias. Não acho que tenha sido a leitura mais apropriada, talvez. Mas foi intensa. Fiquei um pouco taciturno após esse processo. Mas foi importante para alguns pensamentos posteriores.
Quanto a você. A primeira vez que te vi, pessoalmente, foi no espaço Unibanco em SP. Tinha acabado de sair lacrimoso do "Quanto vale, ou é por quilo?" do Sérgio Bianchi. E você estava sentado, acredito que com seu filho, naquele banco central. Fiquei um pouco constrangido, principalmente porque você me viu. Era, digamos, um momento estranho, porque já tinha uma grande admiração pelo seu trabalho. "Cidade de Deus" foi retumbante... inclusive porque assisti uma sessão especial com os produtores... minha escola que promoveu... Foi ótimo.
Bem, a segunda vez que te vi, e neste ponto já me refiro ao filme, foi no dia de teste de câmeras lá no centro de São Paulo. Eu e mais quatro figurantes estávamos lá. Sou o garoto que fez a parte do carro... pois bem, amanhã terei, acredito eu, um novo encontro lampejante com você... vou fazer algo como "family in the car", ou algo do gênero.
Tudo isso para quê? Bem, não sei direito. Talvez porque uma comunhão de sentimentos e espectativas se alinhem em todos esses pontos. Você é um dos diretores brasileiros que mais admiro. Talvez porque lida com aspéctos poéticos e técnicos na maneira como faz cinema de uma maneira muito única. "Jardineiro Fiel" é um primor de profusão de uma suave dor, dor pela perda de alguém que se ama demais. E o fato de você filmar um dos livros que, por diversos motivos, influênciaram minha vida é, no mínimo, interessante.
Assim, queria agradecer o tempo que dedicou lendo este comentário e o cuidado que, tendo lido seus posts, vi que está dedicando ao filme.
Bernardo
MAGNÍFICAS NARRATIVAS. PUBLIQUE ALGUMAS FOTOS DAS FILMAGENS PARA ILUSTRAR O BLOG.
E DEIXE O SARAMAGO FAZER UM PONTINHA!!!!!!
Estou adorando seu blog! :) Espero que continue nos atualizando dos acontecimentos! :) Vai ser fantástico ver o filme após saber de todos esses detalhes.
Com certeza vou assistir o filme quando for lançado. :P
Chegando agora, maravilhado com os relatos da produção - só ratificam minhas impressões a seu respeito.
Suponho, naturalmente, que dessa vez você se preveniu (no contrato) da epopéia de divulgação, certo?
Olá Fernando!
Profissão de Maluco mesmo...que se Deus quiser um dia,também estarei em seu lugar.
Para mim:"The Happening",(de M. Night Shyamalan),"Batman - O Cavaleiro das Trevas","Prova de Morte"(de Quentin Tarantino") vão ser os Hits de 2008.
Mas "Blindness" vai ser o principal,vai ter um "gostinho" diferente,graças a seu Blog e a você.
Valeu Fernando!
Continue Fazendo Filmes,PorFavor!
Até Mais!
Como assim? Ousam filmar American Pie VI e Hulk II no mesmo estúdio de Blindness???? PROFANAÇÃO!
é onda.
Blog cada vez mais massa!
Cheguei em casa às quatro da manhã de ontem e percebi um certo movimento de pessoas em torno de uma fila de trailers parados em frente ao meu prédio. Era o início de mais um dia de filmagens de Blindness. Moro em frente à estação de trem Presidente Altino, entre Osasco e SP, e tive o prazer de ver o finalzinho dos trabalhos. Espero, agora, para assistir ao filme completo nos cinemas.
Grande Abraço!
Juliana Bassetti
Frnando:
Desculpe-me se este e-mail destoa da função deste blog. Acompanho seu trabalho desde Cidade de Deus, o melhor filme produzido no Brasil, e acredito que o Ensaio será um outro ótimo trabalho. Eu sou um pretenso roteirista amador e escrevi uma história, enviada a O2 recentemente. Seu assistente E... respondeu imediatamente às minhas mensagens e remeti uma cópia impressa à outra funcioária da O2: C...R....
Como sou tão amador, sequer tenho um agente para estabelecer comunicação. Só nos últimos dias consegui a ajuda de uma agente do Rio de Janeiro. De qualquer forma seu pessoal se comprometeu a avaliar a cópia remetida.
Estou escrevendo o terceiro tratamento do roteiro, “Alma Nua”, para melhorar diálogos e alterar uma decisão final do NÃO para o SIM, que no segundo tratamento optei por NÃO para fugir de possível clichê.
Queria enviar-lhe uma sinopse mas este blog não tem essa função. AO2 possui meu endereço eletrônico e para mim será a maior honra ter uma sinopse de meu texto analisada pelo senhor. Desculpe-me por este e-mail “invasor”.
Edson Nogueira
Olá Fernando,
Estou muito feliz em saber que é você que está dirigindo "Ensaio sobre a Cegueira". Que história!!! Sou formada em cinema, e quando ingressei na universidade em 2002 um dos primeiros livros que li naquele ano foi justamente "Ensaio sobre a Cegueira", e confesso, como você também fiquei semanas paralizada pensando na história e como fazer um filme sobre ela? Eu achava praticamente impossível esta história ser filmada. Mas você agora está aí para mostrar que é possivel e com certeza fará uma obra-prima,assim como é o livro.
Confesso também, que sinto uma potinha de inveja boa de nao poder estar participando desta obra..que sonho seria. Muito sucesso a você e a toda equipe, em especial uma abraço ao Charlone, grande fotógrafo e grande pessoa!
Não vejo a hora de assistir o filme!!
E parabens pelo blog. Aguardo anciosa a nova postagem.
Abs,
Letícia Friedrich
Florianópolis - Sc
www.produzindocultura.blogspot.com
ensaio sobre a cegueira me deixou suicida por uns tres meses. tá na segunda posição dos meus livros mais mais (só perde pro cem anos de solidão, por enquanto). Adorei a julianne moore pra mulher do médico! eu imaginava o velho com a venda mais como um hermeto pascoal, mas a escolha de danny glover me surpreendeu, e agora posso imaginar toda a história com essa nova imagem, e cabe muito bem.
Fernando e Equipe,
Desejo muitas felicidades com Blindness e estou gostando muito do blog, muito divertido e sincero.
Parabéns.
Pelos recados percebi que acabo de entrar para um grupo de pessoas que torcem para este projeto ser espetacular.
Libera um teaser pra gente.
GABRIEL
eu sempre me pergunto por que gosto de atuar, por que ser atriz, e embora eu possa responder uma infinidade de coisas, gostei de como você resumiu todas elas no último parágrafo do texto. é isso mesmo. é um prazer inenarrável. ao mesmo tempo é tão, mas tão difícil...
e eu, que nunca fui muito fã de blogs, não consigo parar de ler o teu.
Ontem estava assistindo ao video "Quem somos nós" sobre Física Quantica...Lá os médicos dizem que quando você olha para um objeto alguns neurônio se acendem dentro do seu cérebro e o curioso é que o mesmo acontece quando eles pedem para você imaginar o objeto sem olhá-lo, parte do seu cérebro (neurônios) também se acendem. Isso significa que na verdade quem enxerga, os olhos ou o cérebro? Achei curioso...
Fernando,
gostaria que no mundo tivesse mais malucos como você!
Acompanho tudo sobre as filmagens...
Ana Paula Hook
Olá, também estou acompanhando os textos publicados no blog pelo fernando, e bastante ancioso para desvendar mais um de seus traços. Para os curiosos acessem o site www.traktanafilmes.com e leiam o texto no link ressurgência com o título de "o traço de meirelles".
Abçs e boa sorte
Robney
ola
"The world's not easy, the blind man said
Turns on nothing but money and dread
Dog's been scratching at the door all nite
Long neck birds flying out of the moon light"
Tom Waits, "Sins of my Father"
Boa sorte!
Fernando! Parabéns pelo novo trabalho!! E parabéns também pelo grande sucesso que é! é muito animador ver brasileiros como nós terem sucesso na vida, fazerem o que realmente amam.
Espero que o calor de ontem (domingo 23/9) em SP não tenha deixado a equipe e os atores muito desconfortáveis!!!
Um grande beijo!!
Marcela Palomo
Antes de tudo, parabéns pelo blog. Eu acompanhei o outro do Jardineiro Fiel no site do Cinema em Cena e ficava deliciado com suas aulas de cinema tão pessoais.
Só que tinha uma coisa que me chamava atenção antes e continuava agora: Sua modéstia. Eu não entendia ela. Tipo... um filme seu concorreu a importantes categorias no Oscar e foi eleito um dos 100 melhores de todos os tempos entre outras coisas e no entanto você continua com sua “insegurança” quanto ao que está fazendo. Não que eu achava que era falsa modéstia, longe disso. Mas estranhava.
Acabei de assistir a um filme que acho que me fez entender melhor sua postura. O filme é o “Candidato Aloprado” (Man of the Year), do Barry Levinson. Barry fez uma das melhores sátiras políticas que eu já vi na vida, com o filme “Mera Coincidência” (Waf the Dog) e a premissa desse novo filme político dele prometia (um Jô Soares americano resolve concorrer à presidência por desacreditar no quadro político atual e é eleito). Porém terminei de vê-lo há pouco e fiquei muito decepcionado. E aí entendi sua modéstia. Barry fez um Frankentein, um filme com um ritmo estranho, texto sofrível, atuações no tom errado... enfim, as coisas não “clicam”. E aí me veio a palavra-chave: autocrítica. Ele perdeu a autocrítica durante a feitura do filme. Tentei culpar um pouquinho o roteirista, mas quando fui ver foi escrito por ele.
Agora essa sua “modéstia” me faz mais sentido. É um alerta próprio pra não perder a autocrítica. E se expor em blogs como os seus são a saída perfeita pra tentar manter a cabeça no lugar. Parabéns pela idéia. E, ao mesmo tempo, obrigado por compartilhar ;)
Abração!
Celso O. Menezes
Obs. Ainda vamos trabalhar juntos, cê vai ver só.
Obs.2. Que tal um post só pra comentar os comments do blog?
Obs.3. Já viu A Marca da Maldade?
“-Where did I end up tieding my donkey?”
não consigo parar de rir
qria morar em sampa p/ir olhar a julie de pertu :)
continue c/o blog eh mto bom saber o que rola atras das cam :)
Oi Fernando,
Parabéns pelo filme!
Pena que não deu pra dar uma xeretada nas filmagens aqui em São Paulo.
Adorei o Blog, através dele conseguimos acompanhar as trajetórias, dificuldades e emoções das filmagens.
Além disso Ensaio Sobre a Cegueira é maravilhoso, uma história cheia de emoções, confrontos, faz refletir sobre as nossas realidades.
Estou ansiosa para estréia.
Bjs,
Oi o link para o "blog" do Jardineiro Fiel é: http://www.cinemaemcena.com.br/cinemacena/prem_oscar_nomes.asp?cod=20&ano=2004
Alguem sabe dizer onde e qdo serão as filmagens aqui em SP?
Acho que posso ter uma noção do que vc comentou sobre uma pessoa "normal" se passar por uma cega, eu já passei por essa experiência e por alguns minutos parecia que eu estava em outra dimensão, imaginava mil coisas e sempre queria usar os olhos mesmo eles estando vendados... imagina representar isso?
Abraço Leonardo Vieira SSA-Ba
Canadense ou canadiana?
Estou ansioso pelo filme!
Rapaz... Estas oficinas parecem ser bem bacanas! Vou assistir ao filme com outros olhos (comentário infâme...) quando algum figurante estiver passando em cena.
É demais poder acompanhar as suas divagações sobre o processo! Não vejo a hora de ler mais...
Vou botar um link do meu blog pro seu.
Fernando es maravilloso poder leer tus apreciaciones sobre esta peli,hasta ahora tenìa mis impresiones por haber trabajado en este proyecto durante 5 semanas y 6 dìas de fantàstico rodaje en Montevideo. No pudimos hablar casi nada durante la filmaciòn pero aprecio muchisimo la experiencia adquirida y sos un gran tipo. Saludos!! Daniel Fernandez "Cappi"
profissão de maluco, mas ainda bem que existem malucos assim, pra poder colocar na tela uma obra incrível como o Ensaio. ler o livro foi uma experiência única, "viajei" demais em casa passagem, sofri muito junto da mulher do médico. lembro de ter pensado "poxa vida, daria um puta filme esse livro!!!". taí, Fernando, aguardo ansiosamente Blindness.
Bia
Que pena que você não fala com a gente.
Beijos.
O Blog é simplesmente DO CARALHO! Desculpe o palavreado, mas não consegui achar uma definição melhor. E pra melhorar (piorar, na verdade) a cada dia que passa eu fico mais ansioso pra ver o filme.
Boa sorte!
Olá,
Comentário de incentivo. Acompanhei todo o seu diário de Jardineiro Fiel e estou adorando ler sobre Blindness. Acompanhar o passo a passo da produção nos faz torcer ainda mais para o sucesso da equipe e do filme. Abs!
Ola Fernando.
Vou direto ao assunto: Gostaria muito de trabalhar com você e se possível, ainda em Blindness. Já mandei um projeto p/ a O2 e ficaram de analizar. Tenho 42 anos e adoro cinema e sou videomaker há 10 anos. e-mail me: markelyleal@gmail.com
Um abraço e Sucesso, sempre.
Markely
rapaz, eu vi vocês filmando aqui em Osasco... indo trabalhar de manhã ( trabalho com áudio, ou seja... cheguei atrasado de ver vocês trabalhando... )
Eu passo naquela área sempre... e aquela composição dos 3 vagões enferrujados sempre me chama a atenção...
olha, que coisa legal ter vocês poraqui aquele dia!
adoro o texto do Saramago, admiro muito seu trabalho Fernando...
e é isso. sem mais palavras!
quero ver pronto... tomara que as cenas de lá entrem... pq ver aquilo lá sob lentes e na telona será glorioso.
abraços, e bom trabalho!
Vi 2 filmes seus, Cidade e Jardineiro, e quando li que faria "Blindness" achei bárbaro. Vi que são só eu mas muitos que leram Ensaio sobre a Cegueira se perguntaram: Imagina isso num filme?
E eu vou te falar, além da expectativa de esse texto virar um filme seu, pra acabar de vez, o elenco! Não tenha dúvida de que estarei na estréia! Abraços.
Fernando, não podia deixar de expor minha grande admiração pelo seu trabalho, você realmente é um dos melhores do mundo. E daqui alguns dias estarei na figuração como uma mãe morta, amo cinema e você não imagina o tamanho de minha felicidade! Parabéns, parabéns!!
Daniele
Fiquei encantada em ver esse blog, em ler anotações diárias de filmagens. É fantástico, e mais fantástico ainda é imaginar essas oficinas e esses atores começando a esboçar o filme. Quando li Ensaio Sobre a Cegueira fiquei imaginando um filme o tempo todo, não sei se pela narrativa, mnas era como se estivesse assistindo um filme- claro que sem atores conhecidos. Depois, quando vi os atores escalados para os papeis do médico e da esposa do médico, fiquei fascinada. Principalmente porque achava tão dificl aquela descrição do Saramago sobre a mulher do médico, sempre pensei que ela deveria ter uma beleza não muito usual, que transmitisse classe até mesmo em momentos de total privação. Confesso que tinha medo de ver esse filme, de imaginá-lo, sempre achamos que é impossível fazer um filme de um livro que achamos tão fabuloso. Mas, sem "puxa-saquismo", acho, que pelo que escreves no blog, o filme será tão lindo quanto o filme. Aliás, parabéns tb pelo Jardineiro Fiel, foi um filme que me surpreendeu pela sensibilidade na abordagem do assunto. Gosto disso, gosto de filmes que nos transmitem uma certa magia, que transformar temas simples em obra de arte.
Parabéns e obrigada por ter criado esse blog, serei assídua nas leituras.
Thaise de Moraes
Fernando, vocês ainda estão em São Paulo? Por que não postar algumas fotos das filmagens??
Tem uma comunidade no orkut onde temos trocado algumas informações sobre as filmagens, sobre o filme, sobre a obra de Saramago.
Seja bem vindo. Procure lá comunidade Blindness.
Esperamos ansiosos mais notícias.
Fernando, estou extremamente empolgado com sua produção. Logo após ler o livro descobri que você iria dirigir a adaptação do mesmo e fiquei menos aflito. Reconheço o seu enorme talento e acredito que você fará uma ótima adaptação. Sou aluno de cinema da faap e vou tentar bisbilhotar as filmagens na vila boim.
ps: como um rapaz disse num post abaixo, por favor caprice na cena do último paragrafo do livro.
Marcelo Paixão.
muito legal essa descrição desse aspecto da produção, sobre "treinar os cegos".
Oi Fernando!
Achei muito interessante o seu blog e estou gostando muito de ler seus comentários a respeito do seu novo filme.
Faço Audiovisual em Goiás e pretendo seguir uma carreira no cinema e vendo
seu blog, minha vontade de produzir filmes fica ainda maior.
Em relação ao seu novo filme, gostaria de saber qual é a previsão de estréia?
Abraços.
Boa sorte na empreitada!
Fernando, acabei de descobrir seu blo. Muito bom! Já li muitos post e acho interessante você registrar e trocar idéias dessa forma.
Quanto a atores... hehehe... é verdade, Meirelles! Profissão de doido, falo porque sou ator. Temos umas obcessões estranhas, mas é uma maravilha!
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